Introdução: A vivência da sexualidade na terceira idade nada mais é do que a continuação de um processo que se iniciou na infância. A geração atual de idosos construiu seus conceitos através de experiências vividas em uma educação repressora presente na cultura de sua época. Quando se fala em sexualidade na terceira idade muitos são os mitos e estereótipos de que o idoso não mais vivencia sua sexualidade, como se o envelhecimento carregasse consigo o desinteresse pela vida e a sexualidade fosse inerente ao jovem. Objetivos: Caracterizar os artigos científicos relacionados à vivência da sexualidade por indivíduos na terceira idade. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, onde foram consultadas as seguintes bases de dados: Lilacs, SciELO e MEDLINE. Foram considerados os artigos científicos que atendem aos objetivos propostos do trabalho e que foram publicados no período de 2008 a 2012. Resultados: Foram excluídas as duplicidades e os artigos que não apresentavam resumo. Um total de dez artigos foram selecionados por atenderem aos critérios destacados, ou seja, contemplavam informações acerca da sexualidade na terceira idade. Conclusão: Poucos são os estudos com enfoque na vivência da sexualidade pelos idosos. Por meio dos 10 artigos selecionados, observou-se que, na maioria dos casos, o comportamento sexual é algo pouco discutido na velhice, principalmente devido à educação repressora recebida por estas pessoas. Foi destacado também nos estudos, que os idosos conceituam sexualidade como sendo um fator biológico associado ao ato sexual. Conclui-se, portanto que, com o passar dos anos, as pessoas vivem menos a relação sexual e mais a compreensão, amizade, carinho e afeto. As relações de namoro e convívio social são as alternativas utilizadas para viverem a sexualidade. De um modo geral, os idosos compreendem a atividade sexual como um complemento da sexualidade, que diminui na velhice, mas não está totalmente ausente.