SANTOS, Atália Marisa Da Silva et al.. Prática antienvelhecimento: modulação hormonal. Anais III CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2013. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/2219>. Acesso em: 22/11/2024 16:53
INTRODUÇÃO: Há muitos séculos, a civilização já se preocupava e buscava parar, reverter ou retardar o processo de envelhecimento humano biológico normal, o qual é pretexto para muitos problemas, inclusive fator de risco para determinadas doenças. Surgiu nos Estados Unidos, uma área onde cientistas trabalharam um programa chamado anti-aging, conhecido hoje como a medicina do futuro, a antienvelhecimento. Em 2011, no Brasil, o IBGE divulgou que a expectativa de vida do brasileiro na última década acrescentou-se anualmente, aproximadamente, 3 meses e 29 dias, isso acarreta maior procura por melhor qualidade de vida. OBJETIVO: Este trabalho objetivou apresentar as características da Modulação Hormonal utilizada como prática antienvelhecimento e a repercussão da utilização desta na medicina brasileira. METODOLOGIA: Constitui-se de uma pesquisa sistemática de artigos científicos em bancos de dados de bibliotecas eletrônicas como Scielo, MedLine e Lilacs, publicados entre 2010 e 2013, além de sites como IBGE e do Conselho Federal de Medicina. RESULTADOS: A Modulação Hormonal é uma especialidade revolucionária muito recente no Brasil, que é exercida pelo profissional médico, que inicia com uma consulta, onde se obtém o histórico do paciente e são solicitadas dosagens sanguíneas de hormônios e nutrientes para verificar o padrão e os déficits dele, para que atinja um padrão hormonal compatível com o desejável, além de outros exames, para conhecer o risco de doenças cardíacas, câncer ou outras que possam ser empecilho ao uso de hormônios. As pessoas que se favorecem dos benefícios da modulação hormonal são aquelas que buscam desempenho físico, intelectual e mental mais aperfeiçoado, ou que querem melhorar sua qualidade de vida. O tratamento é realizado pela suplementação por hormônios e outros nutrientes, como aminoácidos, vitaminas e antioxidantes buscando atingir níveis hormonais compatíveis com os de nossa adolescência ou início da vida adulta, além de exercícios físicos. Na prescrição da modulação hormonal são utilizados hormônios bio-idênticos, que apresentam a mesma estrutura química dos hormônios sexuais produzidos pelo organismo humano e foram desenvolvidos, a partir do projeto genoma humano. Os hormônios sintéticos não ocupam os receptores de hormônios das células como o hormônio original, e esses recebem uma mensagem diferente daquela induzida pelo hormônio humano, que por acúmulo de mensagens erradas e em pessoas que já sejam geneticamente susceptíveis pode haver um incidência de certos tipos de câncer. Este fato, agravado pela confusão de conceitos, fez com que milhares de pessoas com deficiência hormonal, abandonem a terapia de reposição hormonal, que virou sinônimo de câncer e de doenças. O conselho federal de medicina faz crítica à reposição hormonal e à suplementação com antioxidantes, vitaminas e sais minerais, quando objetiva o rejuvenescimento. CONCLUSÃO: Com a idade, o metabolismo mais lento e a ingestão de algumas substâncias podem aumentar o risco de várias doenças. Porém, a maior longevidade não se deve a um tratamento específico e sim a toda uma melhora nas condições de vida.