Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

SEXUALIDADE E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA TERCEIRA IDADE: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

Palavra-chaves: SEXUALIDADE, DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, IDOSO Pôster (PO) Qualidade de vida, envelhecimento ativo e bem sucedido
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Introdução: A sexualidade envolve sensações orgânicas que são percebidas e interpretadas de modo particular de acordo com as experiências pessoais de cada individuo. Assim, a sexualidade deve ser considerada em um contexto pessoal, sendo influenciada pelas condições fisiológicas, psicológicas, sociais, educacionais e culturais. O aumento da vida sexual ativa na terceira idade tem tornado esse grupo etário mais susceptível ao acometimento por DST´s e especialmente HIV/AIDS necessitando assim da implementação de políticas públicas para a resolução do problema e suporte aos profissionais da saúde. Objetivo: Identificar as características da sexualidade na terceira idade e as possíveis infecções sexualmente transmissíveis que podem ocorrer na terceira idade dos anos de 2001 a 2012. Metodologia: Foi consultado a base de dados LILACS e SciELO, utilizando-se os descritores “Terceira idade e sexualidade” e “Terceira idade e AIDS. Foram selecionados 47 artigos, distribuídos em 16 periódicos. A região Sudeste foi responsável por 66,66% (10) das publicações, destacando-se a Revista de Enfermagem com 20,0% (3) das produções. Resultados: A terceira idade do ponto de vista fisiológico é conhecida como idade climatérica, "menopausa" para as mulheres e "andropausa" para os homens, no qual provoca inúmeras transformações na vida sexual e reprodutiva de ambos. Com a idade não se dessexualiza o individuo e a qualidade da resposta sexual pode até mudar para melhor dependendo da qualidade de vida, o que acontece é transformações quantitativas. A sexualidade não pode ser vista apenas em razão da genitália (pênis- vagina), mas sim como todo corpo e lugar, constituindo um conjunto de estímulos efetivos que aliado a um ambiente propício pode melhorar a vida do casal. Percebe-se ainda que o maior impasse da sexualidade na pessoa idosa não se trata apenas pelo acometimento por disfunções sexuais, mas sim o fato de negá-la e não reconhecer os idosos como população de risco, é um fator contribuinte para o aumento da contaminação pelas DST`s entre as pessoas com 60 anos ou mais. A assistência de enfermagem ao idoso a cerca da sua sexualidade bem como a prevenção contra DST´s deve ter como prioridade alertar a ele sobre a importância da prevenção da mesma forma que se fala ao adolescente, visto que hoje em dia com o aumento da longevidade sexual associados aos usos de medicamentos tornam estes mais susceptíveis às DST´s. Conclusão: Mediante o presente trabalho pode-se inferir que a vida sexual do idoso pode ser satisfatória se houver informação e compreensão de que algumas mudanças podem ocorrer e que embora o idoso tenha suas limitações a sexualidade não pode ser esquecida, visto que essa é uma necessidade orgânica de todo o indivíduo, sendo de fundamental importância a participação do enfermeiro bem como dos governantes para a implementação de políticas de suporte a sexualidade e a prevenção de doenças na pessoa idosa.

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