A expectativa de vida vem aumentando no Brasil com os avanços da medicina e a melhoria da qualidade de vida, por isso a necessidade de oferecer um atendimento adequado atentando para os sinais e sintomas do envelhecimento e também para os fatores biológicos, psicológicos e sociais. Um dos problemas nessa fase é a queda, a qual pode levar a consequências irreparáveis, interferindo assim nas atividades diárias dessa população. A institucionalização pode ser considerada como uma das causadoras desse evento, pois o indivíduo idoso deixa o seu ambiente familiar e passa a viver em um local estranho. O objetivo desse trabalho é promover um plano de cuidados com base no diagnóstico de enfermagem risco de quedas, traçando as intervenções e os resultados esperados, fundamentado na North American Nursing Diagnosis Association (NANDA-I), Nursing Interventions Classification (NIC) e Nursing Outcomes Classification (NOC). O estudo foi realizado em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) no Rio Grande do Norte (RN), através da observação não participante, durante o período de quatro dias, onde foi considerado à estrutura e as disposições dos objetos que ofereciam o risco de quedas. Foi percebido que existem alguns fatores extrínsecos responsáveis por esse diagnóstico, oferecendo perigo e que consequentemente podem ocasionar interferência na qualidade de vida desses indivíduos. Junto a esses fatores tem-se a fragilidade encontrada nesse grupo, a qual deve ser trabalhada com exercícios físicos de acordo com a capacidade de cada um, para que melhore a resistência muscular e o equilíbrio. O prédio é antigo e associado com a falta de investimento financeiro e algumas ações realizadas pelos profissionais, como deixar o chão molhado, contribuem para esse risco. Tendo em vista essa realidade o enfermeiro deve preparar sua equipe para minimizar o risco de queda, além de conhecer as normas de seguranças para que as reformas feitas na instituição garantam proteção e proporcionem um ambiente seguro para a pessoa idosa.