A presente pesquisa tem como escopo o estudo da Governança Ambiental Global e a mudança climática, através da análise de uma efetiva governança global para a justiça ambiental e climática pós Acordo de Paris. A terra tem passado por alterações nas ultimas décadas. Atividades antrópicas, diretamente relacionadas ao excesso da emissão de gases de efeito de estufa, alteram progressivamente a composição do ‘filtro natural’ de raios solares, a camada de ozônio, que controla a temperatura média da terra por meio do denominado efeito de estufa. A Governança Ambiental Global foi instaurada para reunir atores com responsabilidade, autoridade e influência em relação ao meio ambiente a fim de, entre outros aspectos, gerir os conflitos causados pela mudança climática. Entre os atores compreendem-se os Estados soberanos, as Organizações Internacionais, as ONGs, o setor privado e sociedade civil. Mesmo com todas as evidências da necessidade da atuação destes, o histórico da governança para as mudanças climáticas foi marcado por insucesso de negociações. Porém, para a renovação do otimismo a cerca do futuro do tema, em 2015 um promissor acordo foi celebrado, acarretando novos métodos com base nas experiências apresentadas durante décadas de negociações, o Acordo de Paris. Depreendeu-se da pesquisa efetuada que, apesar dos esforços dos atores que compõem a Governança Ambiental Global, suas ações não têm sido efetivas. O método utilizado para a pesquisa foi o método indutivo na fase de relato da pesquisa e o método cartesiano na fase de coleta e tratamento de dados bibliográficos.