Quando pensamos na constituição social do Brasil, percebemos que existe uma hierarquização baseadas nos marcadores como de raça/etnia, classe, de gênero, carregada com todas as representações constituídas sócio-histórica, que dispõem dos lugares que cada um e cada uma devem ocupar na sociedade. Desta forma, é pertinente perguntar: existe relação entre a violência doméstica contra mulheres jovens e o controle e apropriação dos corpos femininos? Para tanto, temos o objetivo de refletir sobre a relação entre violência contra mulheres jovens, controle e apropriação de seus corpos. A metodologia utilizada para este trabalho foi a bibliográfica, perspectivando dialogar com as/os autoras/es que nas últimas décadas têm se debruçado a pesquisar e refletir sobre a temática. Concluímos que há um entendimento social de que o corpo da mulher pode ser tocado sem sua permissão. Em sendo público pode ser “utilizado” e violentado como, bem entender a/o agressor/a. Manter a inferiorização do corpo das mulheres é a manutenção da posição de inferioridade e submissão feminina. Dessa forma, o corpo feminino passa a ser mais vulnerável aos vários tipos de violência, nas mais variadas idades.