Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

SEXUALIDADE NO ENVELHECIMENTO COM LESÃO MEDULAR: RELATO DE CASO

Palavra-chaves: SAÚDE DO IDOSO, LESÕES DA MEDULA ESPINAL, SEXUALIDADE Pôster (PO) Aspectos Cognitivos Comportamentais e Sócio-Culturais do Envelhecimento
"2013-06-15 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 3014
    "edicao_id" => 10
    "trabalho_id" => 907
    "inscrito_id" => 3449
    "titulo" => "SEXUALIDADE NO ENVELHECIMENTO COM LESÃO MEDULAR: RELATO DE CASO"
    "resumo" => "Introdução: A sexualidade está presente independente do avançar da idade. Porém, muitos fatores externos e internos ao indivíduo podem influenciar negativamente a prática sexual de pessoas idosas. A lesão medular é menos prevalente nessa faixa etária e por isso há poucos estudos investigando esse acometimento em idosos. Pelo fato da lesão medular acarretar, dentre outros distúrbios, alteração da função sexual, cremos que é preciso investigar esses aspectos nos indivíduos idosos que tenham sofrido lesão dessa natureza, uma vez que pode agravar as relações afetivas e trazer consequências psicológicas. Objetivo: Investigar aspectos relacionados à sexualidade de um idoso com lesão medular. Metodologia: Trata-se do relato do caso de um idoso com lesão medular não traumática residente em Natal/RN, Brasil, em março de 2011. Foi utilizado um questionário adaptado contendo questões sociodemográficas, clínicas e relacionadas à vida sexual antes e após a lesão. As questões relacionadas a vida sexual envolviam uma escala de resposta tipo Likert relacionada à desejo (nenhuma – muita vontade), satisfação (nada – muito satisfeito), frequência (não consegue – consegue sempre) e tempo (não consegue – consegue por muito tempo). Os dados foram descritos e analisados qualitativamente. Resultados: J.M., sexo masculino, 60 anos, ensino fundamental incompleto, solteiro (também era solteiro antes da lesão). Tinha lesão medular incompleta do tipo não traumática há 7 anos devido um tumor, apresentava paraparesia, porém ele não soube informar o nível da lesão. Antes da lesão era sexualmente ativo, relatou sentir “vontade moderada” de fazer sexo, ser “muito satisfeito” sexualmente, conseguir ter ereção por “tempo médio” e conseguir “frequentemente” chegar ao orgasmo. Depois da lesão relatou que teve experiência sexual, mas no período da pesquisa não era sexualmente ativo. Relatou que passou a sentir “pouca vontade” de fazer sexo, considerava-se “moderadamente satisfeito” sexualmente, conseguia ter ereção por “pouco tempo” e “conseguia pouco” chegar ao orgasmo.  Conclusão: Observou-se que o indivíduo estudado passou a apresentar diminuição dos aspectos relacionados à sexualidade refletidos não só pela falta de atividade sexual, mas também pela diminuição da vontade de fazer sexo e pela diminuição da satisfação sexual após a lesão. O avanço da idade por si só pode levar a diminuição da atividade sexual por questões como alterações hormonais, menor condicionamento físico, comorbidades, baixa autoestima ou estimulação negativa da sociedade. A lesão medular é um agravante para esse processo. Portanto, a educação sexual deve ser focada para essa população específica."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "Aspectos Cognitivos Comportamentais e Sócio-Culturais do Envelhecimento"
    "palavra_chave" => "SAÚDE DO IDOSO, LESÕES DA MEDULA ESPINAL, SEXUALIDADE"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Poster_idinscrito_3449_8948a6b6a35d5080fea8ea4b56718d27.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:49"
    "updated_at" => "2020-06-10 21:01:07"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARIANA CARMEM APOLINÁRIO VIEIRA"
    "autor_nome_curto" => "MARIANA VIEIRA"
    "autor_email" => "mcarmem_@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UFRN"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais III CIEH"
    "edicao_evento" => "III Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2013"
    "edicao_logo" => "5e49e22597c9e_16022020214525.png"
    "edicao_capa" => "5f182b75a1cfe_22072020090509.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 3014
    "edicao_id" => 10
    "trabalho_id" => 907
    "inscrito_id" => 3449
    "titulo" => "SEXUALIDADE NO ENVELHECIMENTO COM LESÃO MEDULAR: RELATO DE CASO"
    "resumo" => "Introdução: A sexualidade está presente independente do avançar da idade. Porém, muitos fatores externos e internos ao indivíduo podem influenciar negativamente a prática sexual de pessoas idosas. A lesão medular é menos prevalente nessa faixa etária e por isso há poucos estudos investigando esse acometimento em idosos. Pelo fato da lesão medular acarretar, dentre outros distúrbios, alteração da função sexual, cremos que é preciso investigar esses aspectos nos indivíduos idosos que tenham sofrido lesão dessa natureza, uma vez que pode agravar as relações afetivas e trazer consequências psicológicas. Objetivo: Investigar aspectos relacionados à sexualidade de um idoso com lesão medular. Metodologia: Trata-se do relato do caso de um idoso com lesão medular não traumática residente em Natal/RN, Brasil, em março de 2011. Foi utilizado um questionário adaptado contendo questões sociodemográficas, clínicas e relacionadas à vida sexual antes e após a lesão. As questões relacionadas a vida sexual envolviam uma escala de resposta tipo Likert relacionada à desejo (nenhuma – muita vontade), satisfação (nada – muito satisfeito), frequência (não consegue – consegue sempre) e tempo (não consegue – consegue por muito tempo). Os dados foram descritos e analisados qualitativamente. Resultados: J.M., sexo masculino, 60 anos, ensino fundamental incompleto, solteiro (também era solteiro antes da lesão). Tinha lesão medular incompleta do tipo não traumática há 7 anos devido um tumor, apresentava paraparesia, porém ele não soube informar o nível da lesão. Antes da lesão era sexualmente ativo, relatou sentir “vontade moderada” de fazer sexo, ser “muito satisfeito” sexualmente, conseguir ter ereção por “tempo médio” e conseguir “frequentemente” chegar ao orgasmo. Depois da lesão relatou que teve experiência sexual, mas no período da pesquisa não era sexualmente ativo. Relatou que passou a sentir “pouca vontade” de fazer sexo, considerava-se “moderadamente satisfeito” sexualmente, conseguia ter ereção por “pouco tempo” e “conseguia pouco” chegar ao orgasmo.  Conclusão: Observou-se que o indivíduo estudado passou a apresentar diminuição dos aspectos relacionados à sexualidade refletidos não só pela falta de atividade sexual, mas também pela diminuição da vontade de fazer sexo e pela diminuição da satisfação sexual após a lesão. O avanço da idade por si só pode levar a diminuição da atividade sexual por questões como alterações hormonais, menor condicionamento físico, comorbidades, baixa autoestima ou estimulação negativa da sociedade. A lesão medular é um agravante para esse processo. Portanto, a educação sexual deve ser focada para essa população específica."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "Aspectos Cognitivos Comportamentais e Sócio-Culturais do Envelhecimento"
    "palavra_chave" => "SAÚDE DO IDOSO, LESÕES DA MEDULA ESPINAL, SEXUALIDADE"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Poster_idinscrito_3449_8948a6b6a35d5080fea8ea4b56718d27.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:49"
    "updated_at" => "2020-06-10 21:01:07"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARIANA CARMEM APOLINÁRIO VIEIRA"
    "autor_nome_curto" => "MARIANA VIEIRA"
    "autor_email" => "mcarmem_@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UFRN"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais III CIEH"
    "edicao_evento" => "III Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2013"
    "edicao_logo" => "5e49e22597c9e_16022020214525.png"
    "edicao_capa" => "5f182b75a1cfe_22072020090509.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Introdução: A sexualidade está presente independente do avançar da idade. Porém, muitos fatores externos e internos ao indivíduo podem influenciar negativamente a prática sexual de pessoas idosas. A lesão medular é menos prevalente nessa faixa etária e por isso há poucos estudos investigando esse acometimento em idosos. Pelo fato da lesão medular acarretar, dentre outros distúrbios, alteração da função sexual, cremos que é preciso investigar esses aspectos nos indivíduos idosos que tenham sofrido lesão dessa natureza, uma vez que pode agravar as relações afetivas e trazer consequências psicológicas. Objetivo: Investigar aspectos relacionados à sexualidade de um idoso com lesão medular. Metodologia: Trata-se do relato do caso de um idoso com lesão medular não traumática residente em Natal/RN, Brasil, em março de 2011. Foi utilizado um questionário adaptado contendo questões sociodemográficas, clínicas e relacionadas à vida sexual antes e após a lesão. As questões relacionadas a vida sexual envolviam uma escala de resposta tipo Likert relacionada à desejo (nenhuma – muita vontade), satisfação (nada – muito satisfeito), frequência (não consegue – consegue sempre) e tempo (não consegue – consegue por muito tempo). Os dados foram descritos e analisados qualitativamente. Resultados: J.M., sexo masculino, 60 anos, ensino fundamental incompleto, solteiro (também era solteiro antes da lesão). Tinha lesão medular incompleta do tipo não traumática há 7 anos devido um tumor, apresentava paraparesia, porém ele não soube informar o nível da lesão. Antes da lesão era sexualmente ativo, relatou sentir “vontade moderada” de fazer sexo, ser “muito satisfeito” sexualmente, conseguir ter ereção por “tempo médio” e conseguir “frequentemente” chegar ao orgasmo. Depois da lesão relatou que teve experiência sexual, mas no período da pesquisa não era sexualmente ativo. Relatou que passou a sentir “pouca vontade” de fazer sexo, considerava-se “moderadamente satisfeito” sexualmente, conseguia ter ereção por “pouco tempo” e “conseguia pouco” chegar ao orgasmo. Conclusão: Observou-se que o indivíduo estudado passou a apresentar diminuição dos aspectos relacionados à sexualidade refletidos não só pela falta de atividade sexual, mas também pela diminuição da vontade de fazer sexo e pela diminuição da satisfação sexual após a lesão. O avanço da idade por si só pode levar a diminuição da atividade sexual por questões como alterações hormonais, menor condicionamento físico, comorbidades, baixa autoestima ou estimulação negativa da sociedade. A lesão medular é um agravante para esse processo. Portanto, a educação sexual deve ser focada para essa população específica.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.