Embora o monitoramento da contração voluntária máxima (CVM) não seja especifica para avaliação da origem da fadiga, é possível verificar a ocorrência de queda dos níveis de força após estímulos de alta intensidade utilizando esse método. Contudo, o efeito de sessões especificas de treinamento em natação sobre os níveis de força não são bem definidos. Assim, o objetivo deste estudo foi monitorar a sensibilidade da CVM ao teste de 30 s em nado atado e duas sessões de treinamento anaeróbio em natação. Participaram do estudo cinco nadadores (3 homens e duas mulheres), que foram avaliados em quatro sessões. Antes e após o exercício de interesse, três CVMs com duração de cinco segundos foram realizadas, sendo separadas por 60 s de recuperação passiva. Estes esforços foram realizados tento em extensões de joelho e cotovelo, totalizando seis CVMs em cada momento de avaliação. A força foi obtida por meio de um aparato especifico com frequência de aquisição de 1000Hz. Desse modo, a força pico (FP) em cada CVM foi determinada, sendo a melhor das três tentativas utilizada para as análises. No primeiro dia de avaliações, os participantes realizaram um esforço de 30s em nado atado, permitindo a determinação da força média durante todo o esforço (FM). Nos outros dois dias de avaliação, os nadadores realizaram séries específicas para a “resistência de endurance”, com volumes de 3.700 e 4600 m. As diferenças entre as CVMs realizadas antes e após os exercícios de interesse, foi observada por meio do teste t de student para amostras dependentes, com um nível de significância de p