Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

CARACTERIZAÇÕES SOBRE FRAGILIDADES E CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DE PESSOAS IDOSAS ACOLHIDAS NO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE

Palavra-chaves: PESSOA IDOSA, FRAGILIDADES, POLÍTICA DE SAÚDE Pôster (PO) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Introdução: O envelhecimento populacional é um dos grandes desafios da saúde pública contemporânea, que tem gerado preocupação com as condições de saúde da população, principalmente da população idosa. As alterações decorrentes levam a uma perda da adaptabilidade, deficiência funcional e morte, além do aumento de doenças crônicas não transmissíveis, morbidade, incapacidade funcional, proporcionando grande impacto sobre as famílias e o sistema de saúde. Com isso, a discussão sobre fragilidade ou fragilização da pessoa idosa surge com muita ênfase, pois se considera essa condição intrínseca a esse processo. Objetivos: Investigar aspectos sociais, econômicos e de fragilidades em usuários assistidos na Saúde da Família, pelos índices da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa. Metodologia: A amostra compôs-se de cento e doze (112) idosos com idade igual ou superior a 60 anos, dos gêneros masculino e feminino, cadastrados na Estratégia Saúde da Família. Os indicadores socioeconômicos foram analisados a partir de gênero, faixa etária, estado conjugal, grau de escolaridade, renda domiciliar, ocupação profissional; e os indicadores de fragilidades com base nas doenças autorreferidas; uso de medicamentos; número de quedas nos últimos 12 meses; número de internações nos últimos 12 meses; autopercepção do estado de saúde; e hábitos de vida (atividade física; tabagismo e etilismo). A análise dos dados foi realizada em frequência simples e percentual com exposição gráfica. Resultados: O perfil sociodemográfico revelou que a maioria dos idosos encontra-se na faixa etária de 65-74 anos (41,0%), casados (50,0%), analfabetos (33,0%) e renda mensal de 1 salário mínimo (77,6%). Em relação à fragilidade, os idosos referiram: 1 a 2 tipos de patologias (66,1%), uso de medicamentos (96,4%), uso de cigarro (7,1%), uso de bebida alcoólica (15,2%), sedentarismo (52,7%), internação e queda no ano anterior (29,5%; 26,8%), respectivamente; estado de saúde “mal” e “muito pior/pior” em comparação a outras pessoas (18,8%; 8,9%), sucessivamente. Conclusão: O perfil mostra que os idosos apresentam condições de saúde e índice de fragilização consonante às particularidades do processo de envelhecimento, fato que reforça as estratégias, na atenção básica de saúde, a este grupo etário.

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