INTRODUÇÃO: A atenção aos cuidados e as técnicas cirúrgicas podem afetar de modo profundo o resultado final de uma ferida cirúrgica, como a abertura e o fechamento das incisões. A deiscência de sutura no idoso ocorre quando ocorre uma falha no processo de cicatrização da ferida, resultado na separação das camadas da pele e do tecido. OBJETIVO: Analisar a produção bibliográfica com abordagem temática sobre deiscência de sutura na pessoa idosa após procedimento cirúrgico. METODOLOGIA: Estudo de revisão sistemática da literatura com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no período de Novembro de 2012 a Março de 2013, constituída por artigos nacionais, publicados em português, indexados na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, a partir dos descritores, “Deiscência” e “Idoso”. A população foi constituída por 104 artigos, resultando em uma amostra de 18 periódicos. RESULTADOS: A infecção e a deiscência da ferida operatória no idoso constituem-se de complicações graves e ocorrem frequentemente na realização de operações contaminadas ou potencialmente contaminadas. Além da morbimortalidade associada à deiscência e infecção, estas acarretam uma elevação dos custos do tratamento, com o aumento da permanência hospitalar. Diante da analise, observou-se que a deiscência de sutura no idoso pode ser favorecida por fatores como: distensão abdominal, hematomas, complicações pulmonares como tosse, hipoxia e espirros, obesidade, hipersensibilidade ao material de sutura, terapia prolongada com esteroide onde este impede boa síntese de colágeno, infecção da ferida e por fim devido ao tipo de fechamento como sutura apertada acarretando laceração, má vascularização e necrose, a sutura frouxa origina difícil cicatrização e risco de evisceração causando um mal ao paciente podendo levar ao óbito do mesmo. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados do estudo em vigor é importante ressaltar que o sucesso do tratamento das deiscências de sutura na pessoa idosa está condicionado a existência de uma equipe multiprofissional atuante, contando com profissionais enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas ortopedistas e outros, em que estes podem utilizar algumas estratégias para otimizar a cicatrização do sitio cirúrgico, seja pela detecção precoce das anormalidades ou pelos cuidados após sua instalação. Ressaltando, portanto, a importância em discutir o assunto no intuito de limitar a falta de informação e aproximar mais o tema dos espaços de discussão e formação cientifica, objetivando a redução desse agravo a pessoa idosa.