Nos últimos tempos tem-se dado uma importância muito grande a aparência e a saúde, as duas andando sempre de mãos dadas. Com isso, as mulheres são o grupo que mais se preocupam com a saúde e aparência, por isso algumas delas já com idade avançada procuram locais que possam disponibilizar ajuda gratuitamente. Para dar um suporte a saúde e prevenção de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, sobrepeso e obesidade muitas mulheres vão à procura de nutricionistas em locais com atendimento ambulatorial. As doenças crônicas vêm sendo muito comuns entre a população brasileira e com isso aumentam os índices de morbi-mortalidade, o sobrepeso e obesidade da se a um conjunto de fatores tanto intrínsecos como extrínsecos, esse tirando como exemplo o modo de vida que a mulher leva; os maus hábitos alimentares, a falta de atividade física, o tabagismo, entre outros fatores. Dessa forma, teve como objetivo geral avaliar o perfil da saúde e o estado nutricional de mulheres em acompanhamento ambulatorial. Trata-se de um estudo de campo, retrospectivo, transversal, descritivo e de levantamento de dados em prontuário, com abordagem quantitativa, visando avaliar o perfil da saúde e estado nutricional de mulheres em acompanhamento ambulatorial, a partir da análise de indicadores antropométricos e outros dados. A amostra foi composta por prontuários de sessenta e seis pacientes sendo estas mulheres com mais de 20 anos que foram atendidas na policlínica da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba no período do ano de 2012 ao mês de fevereiro de 2014. As variáveis estudadas foram: idade, peso, altura, IMC, atividade laboral, diagnóstico nutricional, motivo da consulta, diagnóstico clinico, se pratica atividade física, uso de medicamento, uso de medicamento anticoncepcional e avaliação nutricional. Para o diagnóstico nutricional foi utilizado o IMC-para-idade com o ponto de corte. Como resultado foi encontrado que a maioria das mulheres possuía um estilo de vida sedentário (61,5%), sobre a escolaridade o ensino superior (40%) apresentou maior porcentagem entre a amostra, segundo o IMC a maioria apresentava diagnostico nutricional de obesidade grau I (30,8%), sendo assim, a maior procura pela perda de peso (69,2%) como motivos da consulta. E como diagnostico clinico foi visto a maior porcentagem para hipertensão (26,2%). Como é um estudo pioneiro para o local estudado, foi de grande valia para diagnosticar a população que faz uso do atendimento nutricional.