A epidemiologia indica riscos elevados para médicos e estudantes de medicina como exaustão mental, sinais de depressão, problemas conjugais e abuso de álcool; além do uso de drogas ilícitas e a possibilidade de cometer o suicídio. Além disso, tem-se evidenciado que a saúde mental dos acadêmicos de medicina é mais afetada durante os últimos anos do curso, em maior amplitude e profundidade quando comparadas com a de outros universitários, já que estes estudantes estão em contato direto com a dor e o sofrimento humano cotidianamente. Dentro desse contexto o presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura, constituída por publicações indexadas no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Os fatores de inclusão foram artigos gratuitos pertencentes aos anos entre 2008 e 2016 que tivessem o texto completo disponível no idioma português ou inglês e que abordassem o tema depressão. Ficou evidente a correlação entre neurose e altos níveis de ansiedade e depressão. Os homens são mais afetados pela depressão que as mulheres e estudantes oriundos de zona rural com baixa renda sofrem mais devido ao processo de mudança de cidade ou distancia da família e amigos. Logo, as escolas e as autoridades de saúde pública devem desenvolver programas de intervenção e de educação voltados para uma melhor divisão das atividades, bem como rodas de terapia para reduzir o estresse dos estudantes e, a partir daí, prevenir que problemas futuros venham a causar a má atuação destes profissionais.