, Wilianealvesguedes et al.. Esclerose múltipla: desmielinização neural e dietoterapia. Anais II CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/29301>. Acesso em: 22/12/2024 09:56
Esclerose múltipla (EM) é uma desordem desmielinizante, inflamatória e crônica do Sistema Nervoso Central, que acomete mais comumente indivíduos da América do Norte e Europa. Estudos recentes demonstram que a prevalência da doença nesses países tem sido associada a menor e maior exposição da população ao sol. Embora as hipóteses estejam associadas a fatores genéticos e ambientais, essa patologia ainda tem causa especificamente desconhecida. Trata-se de uma doença com maior ocorrência entre indivíduos jovens, especialmente mulheres de raça branca entre 20 e 40 anos de idade. A EM apresenta sintomas como fraqueza, distúrbios de sensibilidade, ataxia e alterações visuais. Até o momento não tem sido apresentada cura nem profilaxia para a esclerose múltipla, no entanto, o tratamento tem sido realizado com emprego de drogas imunossupressoras e imunomoduladoras, que interferem na evolução da doença. Não há dietoterapia especifica, apenas alguns estudos que associam a função de algumas vitaminas como a A, C, D e E, que auxiliam no melhoramento do sistema imunológico minimizando alguns sintomas. A vitamina D, têm sido o maior alvo para as pesquisas em dietoterapia devido a interação com o sistema imunológico no indivíduo com doenças autoimunes e seu poder antioxidante. Quando a esclerose múltipla já está diagnosticada, a suplementação com a vitamina D tem sido indicada devido aos baixos níveis séricos encontrados, considerando a progressão da doença. Portanto, são necessários mais estudos científicos para o paciente nessa área, pois ainda não há evidências suficientes para recomendar a suplementação, apenas em caso de carência é indicado sua suplementação.