Artigo Anais II CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

EFICÁCIA E IMPLICAÇÕES DO USO DE CANABINÓIDES NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA E OUTRAS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Palavra-chaves: ESCLEROSE MÚLTIPLA, CANNABIS, CANABINÓIDES Comunicação Oral (CO) AT-01: Medicina
"2017-06-14 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 29288
    "edicao_id" => 60
    "trabalho_id" => 334
    "inscrito_id" => 1561
    "titulo" => "EFICÁCIA E IMPLICAÇÕES DO USO DE CANABINÓIDES NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA E OUTRAS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA"
    "resumo" => "A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa, crônica, inflamatória e desmielinizante que, assim como outras patologias desse tipo, é incapacitante e cujo tratamento atual é complexo e não alivia completamente todos os sintomas. Vários estudos sugerem que o Sistema Endocanabinóide (SE) influencia, de forma positiva, na fisiopatologia da EM e outras doenças, tais como, doença de Huntington, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Alzheimer e dor neuropática, apontando os fitocanabinóides - Sativez®, por exemplo - e endocanabinóides como terápicos promissores. Nesse cenário, a identificação e clonagem dos dois principais receptores canabinóides (CB1 e CB2) e a descoberta de seus ligantes endógenos foram de fundamental importância para compreensão dos mecanismos e do papel do SE na modulação de diversas funções do organismo. Dessa forma, o principal objetivo desse trabalho é realizar uma revisão da literatura para proporcionar uma melhor compreensão do envolvimento desse sistema nas doenças neurodegenerativas e dos fitocanabinóides como uma perspectiva terapêutica no tratamento das doenças neurodegenerativas. Foram realizadas buscas e triagem de artigos relacionados ao tema, publicados em fontes primárias e secundárias, tais como, Cochrane Library, Scielo, Pubmed, Lilacs, Uptodate e Bireme para estudo de revisão da literatura. Após análise de 22 artigos, observou-se que os endocanabinóides possuem efeito neuroprotetor em mamíferos por inibir a ativação da micróglia e impedir a migração de células do Sistema Imunológico para o Sistema Nervoso Central. Pesquisas sugerem que os canabinóides atuam induzindo a apoptose de células T e macrófagos e inibindo a proliferação de leucócitos e a secreção de citocinas pró-inflamatórias. Esses eventos são responsáveis pelo desencadeamento de uma exacerbada resposta autoimune inflamatória no tecido nervoso, responsável pelo desenvolvimento de quadros progressivos irreversíveis vistos nas doenças neurodegenerativas. Ademais, nos últimos anos, abordagens terapêuticas inovadoras para o tratamento da Esclerose Múltipla e ELA, doença degenerativa mais comum do sistema neurônio motor, comprovou efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e neuroprotetores para compostos bioativos de Cannabis sativa. Vários achados indicam que ativação do receptor CB1, para a Coreia de Huntington, e de ambos os receptores (CB1 e CB2), para a doença de Alzheimer, pelos canabinóides possui efeitos neuroprotetores terapêuticos. Pode-se, pois, concluir que um conjunto crescente de evidências sugere que canabinóides possuem efeitos benéficos sobre os sintomas dessas doenças neurodegenerativas. Com relação à dor neuropática, admitiu-se que os mecanismos neurobiológicos dos canabinóides devem-se à sua atuação na inibição da síntese de eicosanoides e regulação da ação da COX-2. No entanto, o desenvolvimento de pesquisas para atestar a segurança e real eficácia do uso dos canabinóides, bem como sua legalização são desafios para as próximas décadas."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT-01: Medicina"
    "palavra_chave" => "ESCLEROSE MÚLTIPLA, CANNABIS, CANABINÓIDES"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV071_MD1_SA1_ID1561_02052017185702.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:15"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:29:30"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "EMERSON CÉLIO DA NÓBREGA CASIMIRO"
    "autor_nome_curto" => "EMERSON CÉLIO"
    "autor_email" => "emersoncncasimiro@gmail.c"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conbracis"
    "edicao_nome" => "Anais II CONBRACIS"
    "edicao_evento" => "II Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/conbracis/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a0123e6440_16022020235739.jpg"
    "edicao_capa" => "641aecd764dc9_22032023085607.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-06-14 00:00:00"
    "publicacao_id" => 29
    "publicacao_nome" => "Anais Conbracis"
    "publicacao_codigo" => "2525-6696"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 29288
    "edicao_id" => 60
    "trabalho_id" => 334
    "inscrito_id" => 1561
    "titulo" => "EFICÁCIA E IMPLICAÇÕES DO USO DE CANABINÓIDES NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA E OUTRAS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA"
    "resumo" => "A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa, crônica, inflamatória e desmielinizante que, assim como outras patologias desse tipo, é incapacitante e cujo tratamento atual é complexo e não alivia completamente todos os sintomas. Vários estudos sugerem que o Sistema Endocanabinóide (SE) influencia, de forma positiva, na fisiopatologia da EM e outras doenças, tais como, doença de Huntington, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Alzheimer e dor neuropática, apontando os fitocanabinóides - Sativez®, por exemplo - e endocanabinóides como terápicos promissores. Nesse cenário, a identificação e clonagem dos dois principais receptores canabinóides (CB1 e CB2) e a descoberta de seus ligantes endógenos foram de fundamental importância para compreensão dos mecanismos e do papel do SE na modulação de diversas funções do organismo. Dessa forma, o principal objetivo desse trabalho é realizar uma revisão da literatura para proporcionar uma melhor compreensão do envolvimento desse sistema nas doenças neurodegenerativas e dos fitocanabinóides como uma perspectiva terapêutica no tratamento das doenças neurodegenerativas. Foram realizadas buscas e triagem de artigos relacionados ao tema, publicados em fontes primárias e secundárias, tais como, Cochrane Library, Scielo, Pubmed, Lilacs, Uptodate e Bireme para estudo de revisão da literatura. Após análise de 22 artigos, observou-se que os endocanabinóides possuem efeito neuroprotetor em mamíferos por inibir a ativação da micróglia e impedir a migração de células do Sistema Imunológico para o Sistema Nervoso Central. Pesquisas sugerem que os canabinóides atuam induzindo a apoptose de células T e macrófagos e inibindo a proliferação de leucócitos e a secreção de citocinas pró-inflamatórias. Esses eventos são responsáveis pelo desencadeamento de uma exacerbada resposta autoimune inflamatória no tecido nervoso, responsável pelo desenvolvimento de quadros progressivos irreversíveis vistos nas doenças neurodegenerativas. Ademais, nos últimos anos, abordagens terapêuticas inovadoras para o tratamento da Esclerose Múltipla e ELA, doença degenerativa mais comum do sistema neurônio motor, comprovou efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e neuroprotetores para compostos bioativos de Cannabis sativa. Vários achados indicam que ativação do receptor CB1, para a Coreia de Huntington, e de ambos os receptores (CB1 e CB2), para a doença de Alzheimer, pelos canabinóides possui efeitos neuroprotetores terapêuticos. Pode-se, pois, concluir que um conjunto crescente de evidências sugere que canabinóides possuem efeitos benéficos sobre os sintomas dessas doenças neurodegenerativas. Com relação à dor neuropática, admitiu-se que os mecanismos neurobiológicos dos canabinóides devem-se à sua atuação na inibição da síntese de eicosanoides e regulação da ação da COX-2. No entanto, o desenvolvimento de pesquisas para atestar a segurança e real eficácia do uso dos canabinóides, bem como sua legalização são desafios para as próximas décadas."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT-01: Medicina"
    "palavra_chave" => "ESCLEROSE MÚLTIPLA, CANNABIS, CANABINÓIDES"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV071_MD1_SA1_ID1561_02052017185702.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:15"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:29:30"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "EMERSON CÉLIO DA NÓBREGA CASIMIRO"
    "autor_nome_curto" => "EMERSON CÉLIO"
    "autor_email" => "emersoncncasimiro@gmail.c"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conbracis"
    "edicao_nome" => "Anais II CONBRACIS"
    "edicao_evento" => "II Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/conbracis/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a0123e6440_16022020235739.jpg"
    "edicao_capa" => "641aecd764dc9_22032023085607.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-06-14 00:00:00"
    "publicacao_id" => 29
    "publicacao_nome" => "Anais Conbracis"
    "publicacao_codigo" => "2525-6696"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 14 de junho de 2017

Resumo

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa, crônica, inflamatória e desmielinizante que, assim como outras patologias desse tipo, é incapacitante e cujo tratamento atual é complexo e não alivia completamente todos os sintomas. Vários estudos sugerem que o Sistema Endocanabinóide (SE) influencia, de forma positiva, na fisiopatologia da EM e outras doenças, tais como, doença de Huntington, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Alzheimer e dor neuropática, apontando os fitocanabinóides - Sativez®, por exemplo - e endocanabinóides como terápicos promissores. Nesse cenário, a identificação e clonagem dos dois principais receptores canabinóides (CB1 e CB2) e a descoberta de seus ligantes endógenos foram de fundamental importância para compreensão dos mecanismos e do papel do SE na modulação de diversas funções do organismo. Dessa forma, o principal objetivo desse trabalho é realizar uma revisão da literatura para proporcionar uma melhor compreensão do envolvimento desse sistema nas doenças neurodegenerativas e dos fitocanabinóides como uma perspectiva terapêutica no tratamento das doenças neurodegenerativas. Foram realizadas buscas e triagem de artigos relacionados ao tema, publicados em fontes primárias e secundárias, tais como, Cochrane Library, Scielo, Pubmed, Lilacs, Uptodate e Bireme para estudo de revisão da literatura. Após análise de 22 artigos, observou-se que os endocanabinóides possuem efeito neuroprotetor em mamíferos por inibir a ativação da micróglia e impedir a migração de células do Sistema Imunológico para o Sistema Nervoso Central. Pesquisas sugerem que os canabinóides atuam induzindo a apoptose de células T e macrófagos e inibindo a proliferação de leucócitos e a secreção de citocinas pró-inflamatórias. Esses eventos são responsáveis pelo desencadeamento de uma exacerbada resposta autoimune inflamatória no tecido nervoso, responsável pelo desenvolvimento de quadros progressivos irreversíveis vistos nas doenças neurodegenerativas. Ademais, nos últimos anos, abordagens terapêuticas inovadoras para o tratamento da Esclerose Múltipla e ELA, doença degenerativa mais comum do sistema neurônio motor, comprovou efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e neuroprotetores para compostos bioativos de Cannabis sativa. Vários achados indicam que ativação do receptor CB1, para a Coreia de Huntington, e de ambos os receptores (CB1 e CB2), para a doença de Alzheimer, pelos canabinóides possui efeitos neuroprotetores terapêuticos. Pode-se, pois, concluir que um conjunto crescente de evidências sugere que canabinóides possuem efeitos benéficos sobre os sintomas dessas doenças neurodegenerativas. Com relação à dor neuropática, admitiu-se que os mecanismos neurobiológicos dos canabinóides devem-se à sua atuação na inibição da síntese de eicosanoides e regulação da ação da COX-2. No entanto, o desenvolvimento de pesquisas para atestar a segurança e real eficácia do uso dos canabinóides, bem como sua legalização são desafios para as próximas décadas.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.