Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

SOCIALIZAÇÃO ENTRE IDOSOS DE GRAU I E II EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

A população brasileira está envelhecendo. Sente-se cada vez mais a necessidade de pessoas qualificadas e dedicadas ao desempenho da função de cuidador do bem-estar da pessoa idosa. As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) são entidades responsáveis pela atenção integral ao idoso sendo definidas como instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinada a domicilio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade e dignidade e cidadania. Nessas instituições, em que há uma divisão do Grau de Dependência em I, II e III das pessoas idosas, faz-se necessário o incentivo e a promoção da convivência e socialização mista entre os residentes desses diferentes graus de dependência para uma boa qualidade de vida. Nesse contexto se insere o enfermeiro que, dentre suas variadas funções, deve ser um agente mediador do processo de interação entre os longevos dos diferentes graus. Com isso, o presente relato de experiência objetiva demonstrar que apesar das limitações de cada pessoa idosa, quanto ao seu grau de dependência, é possível estimular a convivência e a socialização, por meio de dinâmicas que favoreçam essa interação, com a participação e mediação ativa do profissional da Enfermagem. Essa experiência foi realizada em uma ILPI de caráter filantrópico situada na cidade de Natal-RN que atende atualmente 120 idosos nos 3 graus de dependência. Realizou-se uma série de dinâmicas em grupo, com a participação de 20 idosos em graus de dependência I e II, no átrio da Instituição, onde são promovidos eventos e outras atividades ocasionais, em que foi executada, inicialmente, uma dinâmica de apresentação entre os alunos do curso de Enfermagem e os idosos presentes, seguida de alongamento de MMII; cantoria coletiva e individual de músicas; brincadeira para descontração; dança; orações e lanche. Observou-se que todos os idosos, dentro das suas respectivas limitações, interagiram com a dinâmica proposta, possibilitando a socialização almejada. Percebeu-se que a maioria deles mantém os seus processos cognitivos preservados, e que o incentivo às atividades físicas e mentais favorece a manutenção da cognição e, por conseguinte, da identidade, autonomia e senso de dignidade dos idosos. Com a conservação da cognição, é possível o diálogo e a troca contínua de experiências, ou seja, a socialização. A partir disso, outras instituições podem ser incentivadas a promover essa convivência entre os idosos de graus diferentes de dependência, proporcionando a pessoa idosa qualidade de vida através da interação social ou de atividades que desenvolva ou mantenha a sua aptidão física e capacidade funcional. Contudo, apesar do empenho dos profissionais/cuidadores em oferecer uma assistência física, a assistência mental muitas vezes não é priorizada, acarretando a ociosidade do idoso quando se deveria estar se proporcionando o lazer através de atividades físicas, culturais e recreativas. Dessa forma, cabe ao profissional de Enfermagem, com os olhos voltados para o bem-estar, promover uma assistência não apenas individual, mas também coletiva, de forma que envolva os idosos em uma convivência mista entre os graus de dependência, incentivando e mediando o processo de socialização.

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