Um dos materiais cerâmicos que mais se destacam industrialmente, diz respeito à alumina, por apresentar características como alta resistência elétrica e estabilidade térmica. Essas características proporcionam às aluminas aplicações em áreas diversificadas, as quais são utilizadas como coberturas protetoras antioxidativas, membranas, catalisadores ou suportes catalíticos (Salahudeen et al., 2015). A alumina pode ser obtida a partir da desidratação de determinados hidróxidos, que quando convertida termicamente pode apresentar-se em aluminas de transição e em sua fase mais estável a α-alumina (Silva et al., 2016). De acordo com Braga et al., (2015), apesar da α-alumina possuir excelentes características quando utilizadas como catalisadores, em função de sua fraca acidez, a αalumina geralmente é impregnada com um determinado metal reativo para a reação desejada na catálise, como exemplo a deposição do MoO3, aumentando seu potencial catalítico em função de sua versatilidade e suas propriedades redox. Os compostos de molibdênio são catalisadores ativos e seletivos em diversas reações envolvendo participação de hidrogênio e oxigênio. Os catalisadores de MoO3 possuem um elevado potencial catalítico devido principalmente aos seus diversos estados de oxidação do Mo. Normalmente os catalisadores de molibdênio suportados por α-alumina são preparados via impregnação úmida de soluções de heptamolibtado de amônio (Abello et al., 2001). Portanto, o objetivo deste trabalho foi preparar e caracterizar os catalisadores suportados em α-alumina, utilizando o método de impregnação por via úmida com diferentes percentuais de MoO3, a fim de avaliar as características estruturais.