A adição de componentes inorgânicos à solução polimérica tem se tornado uma prática bastante utilizada na preparação de membranas híbridas. As membranas foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e medidas de fluxo. A partir do MEV, foi verificado que a membrana de PSU pura apresentou uma camada superficial com pequena quantidade de poros. A adição de TiO2 na membrana de PSU promoveu a formação de poros muito pequenos e de aglomerados na sua superfície, além de um aumento de espessura quando comparada com a membrana de PSU pura. As medidas de fluxo do permeado para todas as membranas apresentaram inicialmente uma diminuição e, em seguida, a partir de 30 minutos, ocorreu uma estabilidade deste, devido a uma compactação mecânica ou a um inchamento ocorrido nas membranas. As membranas híbridas ilustraram maiores fluxos permeado, devido à existência de uma maior interconectividade com a camada inferior pela presença de “fingers”. Portanto, estas membranas apresentaram potencial para serem aplicadas no tratamento de águas.