A produção de alimentos é um dos pilares de qualquer economia, seja por sua abrangência e essencialidade, ou pela rede de setores direta e indiretamente relacionados. Este trabalho tem como objetivo contextualizar o setor de alimentos e bebidas na economia brasileira, assim como caracterizá-lo dentro da indústria de transformação nacional, demarcando seu peso econômico e sua estrutura setorial. A metodologia aplicada foi uma pesquisa exploratória realizada com dados da operação estatística Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA 15). O estudo foi realizado a partir de dados oriundos do Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao mês de Abril de 2017. Para 2017, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) projeta avanço entre 0,6% e 1,2% na produção. Para as vendas reais, a ABIA projeta incremento de 0,7% a 1,5%. Em 2016, o faturamento da indústria teve uma queda real de 0,63%. As exportações devem variar entre US$ 37 bilhões e US$ 40 bilhões neste ano, calcula a entidade. O aumento da população, o crescimento da economia e da renda são fatores determinantes para a demanda de produtos alimentícios. A maioria dos desafios é movida pela natureza única do negócio em que a oferta e a demanda são altamente variáveis. A maior variedade de produtos, sabores e tamanhos de embalagens aumenta a complexidade na previsão, gestão de estoque e programação da produção.