A irradiação, um fenômeno físico presente em nosso cotidiano, possui uma diversificada aplicabilidade, como em fornos de micro-ondas, raio-x, entre outros. Em 1963, os Estudos Unidos, sob comprovação cientifica, regulamentou o uso de irradiação nos alimentos que, segundo as pesquisas, possibilita entardecer o apodrecimento de alimentos, como carnes, verduras e outros, além de deixar inativos os micro-organismos patogênicos que podem prejudicar os alimentos e quem irá ingeri-los. No Brasil, os estudos sobre essa técnica de conservação iniciaram na década de 50, mas somente a partir de 1973 a legislação brasileira começa aceitar esse novo método. Cientes dos avanços da ciência e percebendo a necessidade de abrir um diálogo com a sociedade quanto à temática deste trabalho, desenvolvemos, na condição de bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/UFCG) do Subprojeto de Física, um minicurso para estudantes de uma escola da rede pública de ensino, objetivando a divulgação cientifica, abordando sobre o uso da irradiação no cotidiano e sua aplicação como método de conversação de alimentos. Como resultado, percebemos a necessidade de aproximar os conteúdos da Física com o cotidiano, uma vez que ficou evidente o desconhecimento e a surpresa dos/as estudantes quanto à temática.O trabalho resultou em aprendizagem para todos os envolvidos, de modo que enriqueceu nossas habilidades pedagógicas, enquanto futuros professores da Física, e ao/às quanto aos/as estudantes, que saíram do senso comum e construíram uma nova perspectiva sob a ótica conhecimento cientifico acerca do tema.