Introdução: A Osteoartrose (OA) é uma doença reumática degenerativa progressiva que atinge as articulações e possui maior prevalência entre indivíduos com mais de 65 anos de idade, sendo observada entre outras características, a formação de osteófitos nas bordas articulares. Essas alterações conduzem a dor crônica e restrições funcionais. Objetivos: Apresentar caso clínico com diagnóstico de osteoartrose; identificar as fases do programa fisioterapêutico voltado à minimização da sintomatologia dolorosa. Metodologia: Estudo de caso com intervenção, em caráter analítico e descritivo. Para a coleta de dados foram feitas avaliações fisioterapêuticas e o acompanhamento da dor através da Escala Visual Analógica (EVA). Resultados: Paciente G.A.S, 68 anos, feminino com diagnóstico clínico de uncoartrose, atendida na Clinica Escola de Fisioterapia da UEPB, iniciou o acompanhamento fisioterapêutico no dia 28 de agosto de 2012, queixando-se de dor cervical com sensação de queimação e diminuição de amplitude de movimento. Fazendo uso de medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Foram realizadas 17 sessões fisioterapêuticas, e estas atuaram principalmente no alivio da dor e aumento da amplitude de movimento cervical, com a utilização de manipulações e mobilizações articulares da cintura escapular, alongamentos passivos e/ou ativo assistido das colunas cervical, lombar e membros superiores e inferiores, exercícios terapêuticos ativos livres, resistidos, de fortalecimento e resistência muscular de músculos cervicais e axio-escapulares, liberação miofascial dos músculos do ombro e massagem relaxante. A paciente evoluiu de forma positiva, apresentando aumento da flexibilidade, força e amplitude de movimento da cadeia muscular superior do ombro, otimização dos movimentos dos grupos musculares em membros superiores e inferiores, redução do quadro álgico a nível zero em algumas sessões tendo como base a Escala Visual Analógica, melhora nas atividades de vida diária, diminuição do uso medicamentoso, e por consequência melhora da qualidade de vida. Conclusão: A osteoartrose é uma das doenças mais freqüentes na terceira idade, sendo a principal causa de dor musculoesquelética. Os osteófitos cervicais são causa comum de algias, levando a comprometimentos da qualidade de vida do idoso, por isso observamos a importância da intervenção terapêutica ampliada em relação à diminuição do nível de dor e aumento da amplitude de movimento e preservação da funcionalidade, o que torna indispensável o tratamento fisioterapêutico nas disfunções musculoesqueléticas e conseqüente melhora na qualidade de vida do idoso.Palavras chaves: Intervenção fisioterapêutica; Osteofitose; Qualidade de vida.