A alimentação é um dos fatores essenciais à humanidade, cabendo a ela cultivar bons hábitos em zelo à própria saúde. As frutas assumem um papel fundamental em uma dieta saudável, atuando, de acordo com guias alimentares, na manutenção da saúde e prevenção de doenças por meio de seus nutrientes, como sais minerais, fibras e vitaminas. No semiárido brasileiro existe uma diversidade de frutas nativas que, embora tenham um potencial significativo na alimentação diante de seus valores nutricionais, há pouca evidência do consumo em comparação às de outras regiões. Este trabalho objetiva investigar se o consumo de frutas, em
especial as nativas do Semiárido, se faz presente na dieta dos/as discentes tendo como amostra um questionário semiestruturado, aplicado facultativamente entre uma turma do 9° ano de uma escola da rede estadual situada na cidade de Cajazeiras-PB, além de identificar como a família e a escola podem influenciar na alimentação das gerações. Entre os resultados, a pesquisa, viabilizada pelo Subprojeto de Física do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), cerca de 70% dos/as discentes contemplam frutas em sua alimentação e pouquíssimos consomem as nativas (umbu, seriguela, cajá). Concluímos que os/as discentes incluem frutas na alimentação, embora as nativas sejam desprivilegiadas, e que a família e a escola são influenciadoras nas decisões alimentares. A escola, como ambiente social onde os jovens passam parte de suas vidas, destaca-se como um local propicio para a divulgação e implementação de uma alimentação saudável, incluindo as frutas nativas.