VIOLÊNCIA Á MULHER DURANTE A GESTAÇÃO: UM RISCO DUPLO
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A busca foi realizada na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Bireme durante o mês de fevereiro a março de 2017, onde utilizaram-se como população 26 publicações científicas e como amostra 04 publicações.A violência contra a mulher na gestação ocorre de várias formas e não somente está relacionado ao ato de bater em si, mas a todo e qualquer tipo de ação que cause sofrimento que vai desde o psicológico até o físico, isso representa um risco duas vezes maior visto que a mulher durante a gestação fica mais sensível e o bebê sofre as consequências. As consequências são negativas para as mães, que podem desenvolver distúrbios alimentares, ansiedade e depressão por conta das agressões, e para os filhos. As chances de que eles nasçam com baixo peso (menos de 2,5 kg) duplicam. Até o primeiro ano de vida, o peso inadequado é uma preocupação dos profissionais de saúde, pois, eleva os riscos à saúde do bebê que pode adquirir inúmeras doenças como anemia e desidratação.Os profissionais da saúde, em especial, os enfermeiros possuem responsabilidades em atender a mulher grávida em situação de violência devendo orienta-la para procurar o órgão competente e fazer a denúncia da agressão sofrida, porém essa questão é bem complicada de se tentar resolver visto que em muitos casos a mulher que sofre agressão tem medo de falar devido às ameaças e consequências que ela poderá passar e muitas se calam e continuam passando pelo mesmo problema até depois do parto.O atendimento apropriado para grávidas que sofrem violência física, sexual ou psicológica representa apenas uma de muitas medidas que devem ser adotadas para se enfrentar o fenômeno da violência." 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