Artigo Anais VI CONGREFIP

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0060

REVISÃO LITERÁRIA SOBRE A HISTÓRIA DA DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL

Palavra-chaves: DOENÇA DE CHAGAS, PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, TRYPANOSOMA CRUZI Comunicação Oral (CO) Educação em saúde
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Publicado em 10 de maio de 2017

Resumo

INTRODUÇÃO: A Tripassomíase Americana, conhecida popularmente por doença de Chagas, nome alusivo ao seu descobridor Carlos Justiniano Ribeiro Chagas, é considerada uma das patologias com maior distribuição do continente americano atualmente (MALAFAIA e RODRIGEUS, 2010). Ainda segundo estes autores a Doença de Chagas (DC) trata-se de uma antropozoonose ocasionada por um protozoário flagelado denominado Trypanosoma cruzi, cujo vetor são os barbeiros (Triatoma infestans). A DC pode ser dividida em duas fases clínicas bem distintas: aguda e crônica. Estima-se que aproximadamente 14 milhões de pessoas estejam infectadas na América Latina, desses 1,8 a 2,4 milhões de indivíduos no Brasil, sendo 1/3 deles na fase crônica com problemas cardíacos e digestivos, gerando alta morbimortalidade (SANTOS et al. 2012). Tem como objetivo, conhecer a história da doença de Chagas no território brasileiro. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foram selecionados os trabalhos que abordaram os principais aspectos relacionados ao conteúdo cientifico, sobre a doença de Chagas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No Brasil, os vetores mais importantes para a doença de Chagas são: Rhodnius prolixus e Triatoma infestans. Sendo as regiões do Norte e Nordeste as principais responsáveis pelo acometimento de casos de DC, por se tratarem de regiões com contexto socioeconômico e cultura baixo, sempre sofreram muito com essa patologia. Atualmente nota-se uma grande redução quanto ao número de casos de DC em todo o país, isso se deve um conjunto de ações que o Ministério da Saúde, juntamente com estados e município vem desenvolvendo a fim de garantir um maior controle nas taxas de incidência. O controle da DC no Brasil deve se a alterações no quadro epidemiológico ocasionando mudanças nas ações e estratégias de vigilância, prevenção e controle, por meio da adoção de um novo modelo de vigilância epidemiológica, de acordo com os padrões de transmissão da área geográfica. No Brasil, atualmente, predominam os casos crônicos decorrentes da infecção por via vetorial em décadas passadas, o que demonstra o êxito no controle da transmissão da doença por via vetorial sustentada no país (BRASIL, 2015). Portanto, no Brasil impõe-se vigilância permanente, bem como a continuidade de programas de controle por outras vias de transmissão, já em execução, cujos resultados serão avaliados a médio e longo prazo. CONCLUSÕES: Nota-se com o presente estudo que apesar de mais de cem anos após a sua notificação, a doença de Chagas por estar ligada a um caráter socioeconômico, está ainda permanece na escuridão em determinados aspectos. Mas também é importante salientar ainda a muito o que ser feito para erradicar de uma vez esse parasita. Conclui-se com este estudo que a doença de Chagas é uma patologia silenciosa que se não detectada precocemente, pode ocasionar diversas complicações para seu portador e leva-lo a óbito, e se não forem tomadas as devidas precauções esta patologia poderá apresentar novamente índices altos de casos, devido a sua facilidade de contração, através de várias formas de transmissão.

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