Nos últimos anos, tem-se buscado novos conhecimentos em relação às propriedades antioxidantes de alguns produtos naturais, entre eles o mel de abelha. A utilização do mel na cicatrização de feridas é amplamente referida na literatura, reduz rapidamente as infecções, edemas, dor e odor, ajudando no processo de cicatrização. Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada através do site de indexação cientifica Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Google Acadêmico e Plataforma Sucupira, realizada no período de Fevereiro a Março de 2017. O Brasil é o 6º (sexto) maior produtor de mel, entretanto, ainda existe um grande potencial apícola (flora e clima) não explorado. O uso de fitoterápicos vem se expandindo mundialmente, tornando seu mercado promissor. Desde os tempos mais antigos, as propriedades terapêuticas do mel têm sido exploradas. Na época Mesopotâmia, em meados de 2.300 anos a.C por exemplo, as feridas eram lavadas com água ou leite e recebiam curativo de mel ou resina e cobertura de cascas, folhas ou lã. E vem obtendo inúmeros efeitos benéficos em várias condições patológicas, com suas propriedades laxativa, antianêmica, diurética, mas que ainda está se desenvolvendo estudos comprobatórios. Compreendendo que Brasil tem uma grande área para produção de mel e a facilidade da acessibilidade no mercado, o seu uso fitoterápico vem sendo transmitido de geração em geração, por isso faz-se necessário que a população conheça de forma precisa suas propriedades fitoterápicas, seus benefícios, eficiência e atividades farmacológicas, com isso, distinguindo seus mitos e verdades, contribuindo para que o mesmo possa ser utilizado de forma correta.