A pneumonia caracteriza-se por uma doença infecciosa, que é provocada por bactérias, vírus, fungos, parasitas e outros microrganismos, destes, a maior parte é causada por agentes bacterianos. Nessa patologia infecciosa, os bronquíolos respiratórios e alvéolos são preenchidos por exsudato inflamatório que resulta numa dificuldades de realizar as trocas gasosas. Para que essa patologia se desenvolva, é preciso que aja uma falha nos mecanismos de defesa do organismo, onde o interior dos alvéolos ficará parcialmente ou totalmente preenchido por líquido e restos celulares, mudando as funções gasosas em diferentes períodos da doença, progredindo e comprometendo a função pulmonar. Entre os principais sintomas, estão a tosse produtiva, febre, dor torácica aguda e dispneia. O diagnóstico é feito por uma radiografia de tórax e o tratamento consiste na terapia microbiana e oxigenoterapia (GUYTON, 2006). Diversas patologias podem acometer o trato respiratório, todavia, a pneumonia destaca-se ainda como a principal. Nos últimos anos, a pneumonia foi destacada como a doença respiratória que mais leva indivíduos a óbito no Brasil além de ser a maior responsável pelas internações hospitalares. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que anualmente 1,6 milhões de pessoas morrem por essa patologia. Dos pacientes internados, cerca de 5% a 10% necessitam de cuidados intensivos sendo encaminhados aos Centros de Tratamento Intensivo (CTI) (BRASIL, 2014). A pneumonia é caracterizada como um grave problema de saúde pública, existem diversos fatores que podem desencadear a doença e agravar os quadros dos acometidos, desta forma, o objetivo dessa pesquisa é salientar os principais fatores que desencadearam a pneumonia em pacientes internados em um hospital de referência.