INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença infectocontagiosa, de notificação compulsória, causada pela bactéria Treponema Pallidum. Pode ser transmitida por ato sexual ou de forma vertical durante a gestação (SILVA; BONAFÉ, 2013). De acordo com Tadiane et al. (2016), a sífilis congênita é considerada um sério problema de saúde pública apesar da existência de métodos eficazes, de baixo custo e de fácil para a sua prevenção. Sendo assim, o devido estudo foi elaborado com o intuito de contribuir com a comunidade cientifica, para debates acerca dessa temática, bem como para os pesquisadores. Diante disso, a abordagem da pesquisa teve como objetivo verificar os aspectos epidemiológicos da sífilis gestacional e congênita no Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo documental de natureza quantitativa, ecológico, descritivo baseado em dados disponíveis do Ministério da Saúde, através do Boletim Epidemiológico, este é editado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, e sua publicação é de caráter técnico-científico, acesso livre, formato eletrônico com periodicidade mensal e semanal para os casos de monitoramento e investigação de doenças específicas. A coleta de dados ocorreu durante o mês de março de 2017, analisados e comparados de acordo com a literatura pertinente, onde foram incluídos artigos dos anos de 2012 a 2017, sendo utilizados os seguintes descritores: Sífilis, Epidemiologia e Saúde Coletiva. RESULTADOS E DISCURSSÕES: Segundo os dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (2017). Verifica-se que, no período de 2005 a 2010 houve 39.789 casos de sífilis em gestantes e 36.000 casos de sífilis congênita, com concentração mais acentuada em algumas capitais
na região Nordeste e nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. No período de 2005 a junho de 2016 foram notificados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) um total de 169.546 casos de sífilis em gestantes. De 1998 a junho de 2016, foram notificados no SINAN 142.961 casos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade. Dessa forma faz-se necessário as notificações no SINAN como forma de controle da sífilis gestacional e congênita, objetivando fomentar e abastecer esse importante instrumento de auxílio do planejamento da saúde, definindo prioridades de intervenção e respostas, além de permitir que seja avaliado
o impacto das mesmas (DUARTE, 2007). CONCLUSÕES: Diante do exposto foi possível identificar que a sífilis é uma preocupação pública, tendo em vista o número de casos consideráveis. Também foi possível identificar que no ano de 2015 a região que foi mais afetada pela sífilis em gestantes e congênitas foi a região Sudeste. Sugerindo assim que intensifiquem as políticas públicas, com finalidade de prevenir o acontecimento de novos casos.