SILVA, Laís Inacio Da et al.. Aleitamento materno uma prática de promoção de saúde. Anais VI CONGREFIP... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/27741>. Acesso em: 22/12/2024 23:42
O aleitamento materno proporciona a nutrição adequada para o bebê nos primeiros seis meses de vida, devendo ser o alimento exclusivo nesse período, promove um maior laço afetivo no binômio mãe-filho, mostrando-se eficaz para diminuição da morbimortalidade infantil. Produz ainda uma grande influência na promoção da saúde integral tanto da mãe quanto do bebê, com impacto no estado nutricional da criança, repercutindo em sua fisiologia, na capacidade de se proteger contra infecções, além disso, implica diretamente na saúde psíquica e física da mãe (BRASIL, 2009). Nos últimos trinta anos, ainda que o desmame precoce seja evidente, novos estudos indicam que a prática da amamentação tornou-se maior no Brasil. A média do tempo do aleitamento materno aumentou de 1,5 mês em 1975 para 4,1 meses em 1989, 6,7 meses em 1996 e 9,9 meses em 1999. Outro aspecto que foi observado um aumento considerável foi o da amamentação exclusiva que passou de 3,6% em 1986 para 35,6% em 1999 entre os bebês menores de quatro meses (OLIVEIRA; CAMACHO; SOUZA, 2005). Desse modo essa pesquisa teve como objetivo examinar o aleitamento materno como prática de promoção de saúde. No presente estudo foi realizada uma exploração da literatura científica referente da área. As buscas foram executadas privilegiando estudos realizados no período de 2005-2017, participando da pesquisa apenas aqueles em língua portuguesa, tendo o Brasil como país de afiliação e artigos na íntegra. Buscou-se artigos publicados em periódicos nacionais indexados nas seguintes bases de dados: Bases de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online /Biblioteca Virtual em Saúde (MEDLINE/BVS),Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico.