Introdução: Atualmente, sabe-se que um dos principais fatores que limitam a vida do idoso é o desequilíbrio postural. E a cognição que envolve todo o funcionamento mental é bastante comprometida com o envelhecimento, estimando-se que 30% dos idosos acima dos 65 anos têm algum prejuízo cognitivo. Objetivo: Então, este estudo teve como objetivo avaliar o equilíbrio postural em idosos com diferentes níveis de capacidade cognitiva. Trata-se de uma pesquisa de campo do tipo exploratória descritiva, transversal de abordagem qualitativa e quantitativa, realizada no período de setembro a outubro de 2011, em uma instituição de longa permanência para idosos no município de João Pessoa-PB. Método: A amostra foi composta por 15 idosos, com idade entre 65 e 99 anos de ambos os sexos, que deambulam e permanecem em pé de forma independente, os idosos foram divididos em três grupos: grupo Alzheimer, grupo transtorno cognitivo leve e grupo controle. Os instrumentos utilizados foram o Mini- Exame do Estado Mental (MEEM), para avaliar a cognição, e a Escala de Equilíbrio Funcional de BERG (EEFB) e o teste Timed Up and Go (TUG), para avaliar o equilíbrio. Para análise dos dados foi utilizado a planilha eletrônica Excel 2007 e o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) para Windows versão 15.0. Os resultados foram apresentados em forma de quadros, tabelas e gráficos. Após análise dos dados foi constatado que o grupo Alzheimer teve o pior desempenho nos dois testes de equilíbrio. Na EEFB os grupos Alzheimer, transtorno cognitivo leve e o controle obtiveram médias de 44,6, 48,8, e 52,4 pontos respectivamente, o que denota baixo risco de vir a sofrer uma queda. No TUG, os grupos Alzheimer, transtorno cognitivo leve e controle apresentaram médias de 18,9, 17,64 e 13,20 segundos respectivamente, o denota moderado risco de quedas. Resultado: Diante do resultado da pesquisa, observa-se que o idoso portador de alterações cognitivas seja o transtorno cognitivo leve ou doença de Alzheimer, necessita de cuidados e estudos com relação ao risco destes pacientes sofrerem quedas, devido à instabilidade que apresentam pelo processo natural do envelhecimento e efeitos da doença. Portanto, é importante que haja uma avaliação nesses idosos para que se possa elaborar uma conduta adequada para evitar quedas.