INTRODUÇÃO: De acordo com Souza (2000), as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) , por meio de suas equipes multiprofissionais, compostas no mínimo de médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS), deve constituir o primeiro contato da população com os serviços de saúde e assim estabelecer uma inter-relação com outros níveis de assistência. Na atualidade, busca - se em espaços de convivências para os idosos, uma forma concreta de engajá-los e reintegrá-los no meio social. Por isso a necessidade e criação de tantos grupos de convivência, para dar conta desse novo contingente que começa a aparecer e se fazer presente em nossa sociedade. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo relatar experiências vividas e compartilhadas na prática de ações em saúde de um grupo de idosos cadastrados em uma UBSF de Campina Grande – PB. BREVE RELATO: A organização do Grupo de Idosos promoveu uma articulação entre ensino, pesquisa e extensão no campo da saúde, oportunizando não só o desenvolvimento de atividades acadêmicas mediante grupos de aprendizagem e atividades pedagógicas, mas aproximando de forma eficaz os usuários da equipe multidisciplinar. A estratégia educativa adotada nos permitiu detectar as intervenções aceitas, as mais efetivas e as que deverão ser reformuladas durante o processo de inserção da comunidade na Estratégia de Saúde da Família. A vivência nos permitiu ressalvar os limites e potencialidades de ações educativas que aproximam áreas de saber como farmacologia, nutrição e hábitos saudáveis de higiene em atividades transdisciplinares. CONCLUSÃO: A promoção da saúde em idosos com a criação de grupos de convivência deve ser levada em consideração pelas UBSFs, haja vista que se configuram como ações a melhorar e aprimorar a saúde desses atores. Estimular a criação de tais círculos passa a ser um fator essencial para melhorar a condição de vida e saúde da população em foco.