A Universidade Estadual de Goiás, como de resto todas as instituições públicas estaduais goianas, convive com os desafios de ser instituição de educação superior ao mesmo tempo em que é instrumentalizada por um governo que a sodomiza sempre que lhe apetece os sentidos. É no sentido de consolidação de uma educação de excelência que, por proposição da administração central da universidade, iniciou-se, em 2014, um debate em torno da necessidade de reformulação curricular dos 140 cursos oferecidos pela UEG, que em 2014 atendiam mais de 17 mil alunos. A proposta, no âmbito administrativo, era reduzir custos e facilitar a mobilidade. A consulta aos professores, no entanto, suscitou um amplo debate que resultou em avanços significativos a nível de currículo, destacando-se aqui a inclusão da disciplina diversidade, cidadania e direitos em todos os cursos da universidade, inclusive no curso de história, base da reflexão que se propõe aqui.