O fortalecimento dos serviços prestados nas unidades básicas de saúde tem proporcionado à população idosa acompanhada a criação de vínculos de co-responsabilidade, o que facilita a identificação e o atendimento aos problemas de saúde. Direcionada pelo pacto pela saúde e os programas assistências em saúde, na dimensão do pacto pela Vida, a gestão de saúde do município de Serra Branca incentivou a importância de um projeto que melhorasse o atendimento a esta população especifica. Os Pactos apresentam diversas prioridades, direta ou indiretamente relacionadas à Saúde da Mulher e, dentre estas, o controle do câncer de mama e do colo de útero, onde deve ser realizado o diagnóstico precoce com vistas a seu tratamento oportuno, evitando complicações e mortes decorrentes. Segundo levantamento estatístico realizado pelo Ministério da Saúde/Instituto Nacional do Câncer, em 2010, no Brasil, estima-se que o câncer de colo de útero seja a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres. Nesse contexto, a gestão tem empenhado esforços para reduzir esse quadro através da implementação de programas de assistência à saúde da mulher. Objetivo: A escolha da realização desta temática tem por finalidade conhecer os motivos pelos quais as mulheres atendidas na ESF estão deixando de realizar os exames citológicos e de mama, mesmo sendo o tratamento primário de menor custo-beneficio para esta população. Contudo, o projeto vem acrescentar papel relevante ao tratar do modo como os profissionais conhecem as perspectivas das mulheres na realização do exame citológico, partindo do papel da busca ativa, do conhecimento dos sentimentos e as expectativas das mulheres na realização deste exame e de sua importância, favorecendo uma aproximação eficaz das mulheres com o sistema de saúde e, conseqüentemente, maior adesão ao exame preventivo de câncer de colo do útero e a terapêutica proposta. Materiais e Métodos: Os dados utilizados foram coletados nos livros de registro das unidades de saúde, no SISPACTO e nos consolidados da coordenação de epidemiologia, com mulheres de 60 a 90 anos. Conclusão: Através da análise dos dados epidemiológicos, percebeu-se que, no município de Serra Branca, o percentual de mulheres submetidas ao exame cresceu de 28% em 2008 para 47% em 2009, caindo em 2010 para 32%. Desta forma, o percentual de mulheres idosas que busca o exame preventivo diminuiu consideravelmente devido as crenças, ressecamento e atrofia vaginal, entre outros. Os métodos utilizados em 2011 e 2012 para resgate desta população foram às atividades de educação em saúde e vivência para aproximação da população aos profissionais de saúde com objetivo de maior adesão as atividades promovidas e consequentemente aos exames.