O presente artigo tem como escopo principal analisar se a concepção assistencialista historicamente construída acerca da creche ainda se faz presente nos dias atuais, enfatizando-se que este modelo prioriza somente cuidados básicos de guarda, alimentação, higiene e sono. A metodologia utilizada neste estudo foi à pesquisa de campo e bibliográfica. A pesquisa de campo realizada através da observação participante da prática pedagógica, em uma turma de creche integral, de uma escola da rede pública municipal de São Luís- MA, e bibliográfica a partir de estudos das legislações e de autores que discutem sobre o tema, dentre eles: LDB (1996), Oliveira (1988), Freire (1983) e Arce (2001). A pesquisa apontou a necessidade de desmitificar velhas concepções de que a creche não educa e não possui atividades significativas, desconsiderando que a criança é um ser que pensa.