Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da fisioterapia sobre a independência funcional com ênfase no equilíbrio e na mobilidade de pacientes com doença de Parkinson. Foram incluídos para análise 12 sujeitos de ambos os gêneros, nos estágios leve a moderada da Hoehn e Yahr (HY), com média de idade de 60,4 anos. Esses pacientes foram recrutados de forma aleatória durante consulta de rotina no serviço. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Ficha de dados demográficos; Mini-Exame do Estado Mental; Escala HY; Para o desfecho mobilidade o Dynamic Gait Index (DGI); Teste de retropulsão inesperado para o desfecho instabilidade postural e o índice de Barthel para o desfecho independência funcional. Após 15 sessões de fisioterapia realizadas duas vezes por semana com treino motor e treino de marcha com pistas visuais e táteis, os pacientes foram reavaliados. O protocolo do tratamento foi feito com base no Guidelines for Physical Therapy in Patients with Parkinson’s Disease. O resultado dos escores das escalas DGI, Barthel e o resultado do teste de retropulsão não apresentaram diferença significativa estatisticamente após a intervenção, apesar da redução dos valores em comparação com o antes. Analisando os resultados entre os estágios da doença de Parkinson, observa-se que os maiores escores ocorreram no estágio III, provavelmente, devido ao grau moderado de comprometimento. Portanto o tratamento fisioterapêutico representa uma abordagem importante para as deficiências decorrentes da doença em especial para pacientes a partir no estágio III da doença.