O objetivo foi relatar os ganhos funcionais, de idosos, submetidos ao atendimento em grupo por alunos de Fisioterapia. Foram analisados 16 idosos com idade média de 68 anos ± 4,24, sendo 12 do sexo feminino que participaram com frequência do grupo cujas atividades ocorriam duas vezes por semana, com 50 min de duração, e um cronograma elaborado previamente para a promoção e prevenção de saúde. Foram incluídos idosos acima 60 anos e que participavam do grupo. Foram excluídos os que não faziam parte do grupo, que possuíam mais que três faltas não justificadas ou que tivessem com a ficha incompleta. Foram coletados os dados pessoais e de saúde dos participantes e utilizados instrumentos como o Mini Exame de estado mental (MEEM), Prova Cognitiva de Leganés (PCL), Short Physical Performance Battery (SPPB), Categoria de Deambulação Funcional (FAC) e o teste de força manual medida pelo dinanômetro. Apesar dos dados não apresentaram significância estatística, houve mudança, como diminuição daqueles que achavam Mais ou Menos (60% para 50%) sobre o questionamento de Saúde Auto-referida e aumento daqueles que achavam Boa (20% para 40%). Sobre Dificuldade de Subir e Descer um Lance de Escadas houve melhora de todos os índices, como a mudança de Nenhuma dificuldade (38% para 56%). Na dificuldade de Caminhar uma Milha houve aumento daqueles que não sentem Nenhuma dificuldade (50% para 56%). Pode-se verificar o incremento na força muscular (dinamometria manual), na função cognitiva, na saúde auto-referida e no desempenho da mobilidade/marcha. Podemos, então, inferir a importância da participação de idosos em grupos de exercícios físicos direcionados realizados pela Fisioterapia, bem como os benefícios dessas práticas para a saúde desses indivíduos.