Na terceira idade a sexualidade e a disfunção erétil é um tabu, percebe-se que é um assunto pouco discutido quando a temática é exposta em rodas de conversas, os idosos se reprimem e acham que é falta de respeito tratar tal assunto. O objetivo deste estudo é refletir sobre a saúde sexual do idoso, um assunto pouco abordado na área da saúde, tendo em vista que quando o homem chega à terceira idade, passa a desenvolver alterações fisiológicas e diminuição da rigidez do pênis. Dessa forma, com o envelhecimento, os profissionais de saúde devem participar desse processo enquanto educador, orientando a essa população sobre as prováveis mudanças na qual estão expostos. O método de pesquisa utilizado para seu desenvolvimento trata-se de uma revisão narrativa realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde e consulta aos bancos de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), sendo selecionados nove artigos publicados entre 2006 e 2011 disponíveis em português utilizando-se dos descritores disfunção erétil, tabu, terceira idade, saúde sexual do idoso, relação sexual. Ainda que os aspectos socioculturais e as mudanças fisiológicas associem a Disfunção Erétil (DE) como uma conseqüência da idade, deve-se saber que o individuo quando apresentam fatores de riscos associados, como doenças vasculares, obesidade, tabagismo, hipertensão, diabetes e sedentarismo podem ser acometidos com alterações sexuais. Conclui-se que a abordagem quanto a Disfunção erétil (DE) pode ser definida como a incapacidade de atingir ou permanecer em uma ereção adequada para a satisfação sexual. Sendo este um dos problemas que acometem os homens, causado por diversos fatores, como, psicológicos, vasculares, neurológico ou endocrinológico, ou pela combinação desses fatores