Na região do semiárido, ocorre um dos grandes biomas brasileiro, a Caatinga, a qual é caracterizada pela presença de plantas ricas em atividades terapêuticas, entre as quais se inclui a atividade anti-inflamatória. O presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico no que tange algumas plantas nativas do semiárido que possuem atividade anti-inflamatória. O estudo foi realizado por acesso via internet e no acervo da biblioteca da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Cuité – PB. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que se utilizou as bases de dados Medline, Pubmed, Lilacs e Scielo, sendo selecionados artigos publicados entre os anos de 2006 à 2016 abordando as plantas do semiárido que possuem potencial anti-inflamatório. Os seguintes termos de pesquisa (palavras-chaves e delimitadores) foram utilizados em várias combinações: 1) Plantas medicinais do semiárido; 2) Plantas anti-inflamatórias; 3) Semiárido. A pesquisa bibliográfica incluiu artigos originais, artigos de revisão, monografias, dissertações e teses, em que 36 documentos foram coletados, ao passo que 26 foram selecionados por apresentarem os itens: aplicações e conceitos. Diante do levantamento realizado foi possível identificar potencial anti-inflamatório em seis espécies nativas do semiárido pertencentes a três famílias, quais sejam: Ximenia americana (Olacaceae), Anadenanthera macrocarpa, Amburana cearensis, Caesalpinia ferrea (Fabaceae), Spondia tuberosa e Anacardium occidentale (Anacardiaceae). Sendo assim, a identificação e comprovação de efeitos biológicos em plantas são de fundamental importância, tanto para o uso assegurado para a população, como para a indústria farmacêutica que busca isolar novas moléculas bioativas para a produção de novos fármacos ou fitofármacos e até mesmo na produção de extratos que possam ser utilizados para a produção de fitoterápicos.