Objetivou-se avaliar a produção cumulativa de gases gerados pelas dietas com associação de ureia à palma forrageira, como suplemento, em substituição aos concentrados dos suplementos tradicionais em dietas à base de feno de capim-tifton para ruminantes. As dietas consistiram de quatro níveis de inclusão de ureia (0, 1, 2 e 3% na MS), e um tratamento controle, representando um suplemento múltiplo tradicional. As dietas tiveram como base de volumoso o feno de capim Tífton com 80% de inclusão em todos os tratamentos. Os dados foram submetidos ao programa SAS, adotando-se 0.05 como nível crítico de probabilidade para o erro tipo I, sendo as comparações entre as médias realizadas através do teste de Dunnett e contrastes ortogonais. A variável produção cumulativa de gases (PCG), assumiu o efeito do tempo de amostragem como medida repetida no tempo. Quando comparado os tratamentos com o tratamento controle, observamos que apenas o tratamento com 3% de inclusão de ureia associado a 16% palma forrageira, diferiu através do teste de Dunnett. Evidenciando que os tratamentos com 1% e 2% de ureia associado a 18% e 17% de palma forrageira respectivamente, além do tratamento com apenas 19% de palma forrageira, foram semelhantes ao tratamento controle. Portanto, esse comportamento ratifica o quanto a palma forrageira influenciou na (PCG) pela sua elevada degradabilidade ruminal, podendo suplementar os ruminantes, desde que associado a fontes de fibra fisicamente efetiva e nitrogênio não-proteico (NNP), substituindo os concentrados das dietas que são responsáveis por onerar o custo de produção.