VULNERABILIDADE DOS IDOSOS AO VÍRUS HIV/AIDS: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
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A AIDS no início de sua pandemia atingia especialmente os jovens, usuários de drogas e bissexuais/homossexuais. No entanto, nas ultimas décadas a AIDS passou a atingir a população idosa, chamando a atenção das equipes e setores de saúde devido ao impacto que esta patologia vem exercendo sobre estes indivíduos. O preconceito e os paradigmas da sociedade e do próprio idoso quanto a sua sexualidade acabam fazendo com que o mesmo não use métodos preventivos, sendo um fator agravante na infecção pelo vírus. Objetivo: Identificar a partir dos periódicos brasileiros, quais fatores permite que os idosos sejam classificados como grupo vulnerável a síndrome da imunodeficiência humana. Metodologia: Estudo de revisão sistemática realizada por metapesquisa simples no portal da Biblioteca Virtual em Saúde. A pesquisa foi realizada no período de Março a Abril de 2013, utilizando como descritores os termos “Idoso”, “AIDS” e “Saúde pública”. Os critérios de inclusões foram: trabalhos publicados em idioma português abordando como assunto principal a suscetibilidade do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) na terceira idade. Os dados foram coletados mediante a utilização de um formulário pré-elaborado, contemplando informações pertinentes ao objetivo do estudo, permitindo assim à interpretação analítica dos mesmos a luz da literatura científica. O universo do estudo foi composto por 46, resultando em uma amostra de 16 periódicos. Resultados: Observou-se na análise dos dados que o aumento gradativo da incidência do HIV/AIDS em idosos pode ser explicado a partir de fatores vinculados ao aumento da expectativa de vida e da atividade sexual, assim como a falta de conhecimento dos idosos sobre os riscos ocasionados pela prática do sexo desprotegido, podendo está associado à sexualidade na terceira idade é vista como tabu para os idosos. Outro ponto que merece destaque é que mesmo havendo um aumento significativo de casos de infecção pelo HIV entre sujeitos com 60 anos ou mais de idade, não é freqüente que essa população se considere vulnerável e propagadores de contaminações por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), mesmo envolvendo-se em situações de risco como sexo sem uso de preservativo. Conclusão: Podemos, com esta revisão sistemática, identificar a necessidade de os profissionais de saúde terem uma visão holística dos seus pacientes idosos como sendo propícios ao risco de infecção pelo vírus HIV e outras DST’s. É importante ressalvar a efetivação de ações de prevenção e promoção da saúde nas Unidades Básicas de Saúde, assim como, a capacitação de seus profissionais, possibilitando que um maior número de idosos seja orientado sobre este contexto. 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