A cultura do arroz é do tipo anual adaptada a solos alagados, sendo considerada uma espécie hidrófila, contudo, devido ao processo evolutivo da espécie, o arroz adquiriu ampla adaptabilidade às diferentes condições de solo e clima, desenvolvendo-se bem também em áreas com baixa disponibilidade hídrica. Sendo o déficit hídrico o principal fator limitante no desenvolvimento da cultura afetando praticamente qualquer aspecto do crescimento das plantas, uma estratégia empregada pelas plantas para sobreviver aos estresses abióticos, se dá por meio de interações com microrganismos, onde as plantas podem desenvolver mecanismos de adaptação às adversidades ambientais. Neste contexto, este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos dos tratamentos de inoculação com G. diazotrophicus no arroz vermelho, em função do manejo de deficiência hídrica, na fase vegetativa de desenvolvimento, por meio da fotossíntese líquida e da quantificação de clorofila. O experimento foi realizado em condições controladas com o cultivo do arroz vermelho (O. sativa L.), constando de duas condições de inoculação com a bactéria endofítica G. diazotrophicus (I1= sementes não inoculadas e I2= sementes inoculadas), e plantas submetidas a quatro diferentes condições de restrição hídrica, sendo 30%, 50%, 70% e 100% da capacidade de campo. Foram avaliadas a fotossíntese líquida e a quantificação de clorofila. Por meio dos resultados obtidos, pode-se concluir que foram verificadas alterações fisiológicas e bioquímicas nas plantas de arroz vermelho em função dos níveis de restrição hídrica, ao qual foram submetidas. No entanto, sob condições de inoculação com G. diazotrophicus as condições de deficiência hídrica foram mitigadas, com incrementos nos teores de clorofila a e b, bem como na taxa de fotossíntese líquida.