Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

AVALIAÇÃO DA HABILIDADE MOTORA DA MÃO SADIA DO HEMIPLÉGICO E SUA RELAÇÃO COM O LIMIAR MOTOR CORTICAL

Palavra-chaves: HABILIDADE MOTORA, HEMIPLEGICO, LIMIAR MOTOR Tema Livre (TL) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Introdução. O acidente vascular encefálico (AVE) constitui uma das principais entidades mórbidas no homem moderno. A hemiplegia é uma sequela decorrente do AVE, que consiste em alterações sensitivo-motoras de todo um dimidio corporal contralateral ao hemisfério cerebral acometido. De gravidade variável, inicialmente apresenta uma fase flácida que evolui posteriormente para a espasticidade. A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma forma de estimulação elétrica não-invasiva, sem eletrodos (por indução eletro magnética) com efeitos em áreas cerebrais distantes e que pode ser aplicada em diferentes paradigmas para o estudo de vários aspectos da excitabilidade cortical. Para o presente trabalho foi feito um estudo de avaliação da excitabilidade cortical utilizando a EMT, para a determinação do limiar motor (LM) em pacientes hemiplégicos, e o Teste da Prancha de Pegboard para a avaliação da destreza manual fina. Por conseguinte, o objetivo desse estudo foi comparar com um grupocontrole a destreza fina da mão “sadia” de pacientes hemiplégicos e determinar a excitabilidade do córtex motor não acometido pela lesão cerebral. Metodologia. O grupo de estudo foi composto por 18 pacientes portadores de hemiplegia/hemiparesia secundária a AVE, comprovada por tomografia computadorizada ou ressonância magnética, recrutados na Clínica-Escola de Fisioterapia da Universidade Paulista – Campus Brasília. O grupo controle foi composto por sujeitos saudáveis, pareados pela idade, sexo e dominância manual. A análise estatística foi realizada através do programa Intercooled Stata 7.0 com a utilização do t-student para o teste de hipótese. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Neurociências e Comportamento da Universidade de Brasília, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa dessa universidade, os sujeitos registraram sua concordância em Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados. Os pacientes tinham a idade entre 27 e 75 anos (±56,22; DP 12,66), sendo oito homens e dez mulheres.O escore médio para o grupo de estudo (GE) foi de 8,69 pinos (DP 2,31) e para os controles (GC) de 13,59 (DP 1,57).Com relação ao limiar motor, a média dos escores dessa categoria para o GE foi de 48,33% (DP 5,14) e para o GC igual a 40,56% (DP 7,25). Discussão. Os resultados desse estudo identificaram um aumento do limiar motor no hemisfério sadio dos pacientes comparativamente ao hemisfério não-dominante dos voluntários normais, ao contrário da expectativa inicial e corroborando com achados de outros autores. Poderia ser questionado se não haveria uma diferença fisiológica entre o limiar motor dos hemisférios dominante e não-dominante, mesmo em indivíduos normais. Entretanto como demonstrado na literatura, não há assimetria inter-hemisférica do limiar motor em indivíduos sadios. Conclusão. A análise dos dados apresentados neste trabalho permite concluir que o lado “sadio” dos pacientes estudados, na verdade apresenta um déficit de motricidade significativo. Esse achado está associado a um limiar de excitabilidade aumentado do córtex motor do hemisfério sadio à EMT. Finalmente, contrariamente à nossa expectativa de excitabilidade aumentada do córtex motor sadio, confirmamos o aumento do limiar motor à estimulação magnética transcraniana no hemisfério cerebral sadio de pacientes com AVE.

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