Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM IDOSA COM DEPRESSÃO

Palavra-chaves: IDOSA, DEPRESSÃO, PSICOTERAPIA Relato de Experiência(RE) Aspectos Cognitivos Comportamentais e Sócio-Culturais do Envelhecimento
"2013-06-15 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 3250
    "edicao_id" => 10
    "trabalho_id" => 1164
    "inscrito_id" => 4098
    "titulo" => "INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM IDOSA COM DEPRESSÃO"
    "resumo" => "O presente trabalho apresenta um estudo de caso de intervenção psicológica fazendo uso da terapia cognitivo-comportamental em uma idosa, que apresenta a não aceitação da velhice associado a um quadro depressivo. M.G.P., 84 anos, sexo feminino, estudou até a 5ª série, sempre trabalhou, viúva, mãe de cinco filhos, mora com 3 filhos em casa alugada, foi diagnosticada com depressão, faz tratamento psiquiatrico e farmacológico, fez acupuntura mas não obteve melhora e procurou psicoterapia por indicação da psiquiatra que a acompanha há aproximadamente quatro meses. Apresenta como queixa principal muita amargura, forte angústia, labilidade emocional, desejo de morrer, mas revela ter medo da morte. Sua queixa secundária é que vem apresentando falhas na memória de longo prazo. Associa seu esquecimento ao fato de estar velha. Coloca com suas palavras: “Velho é uma desgraça”, “Não queria ser idosa, porque os idosos se esquecem das coisas e adoecem”. Logo, destacamos como as pessoas em nossa sociedade não são preparadas para envelhecer, tendo em vista a existência da imagem pejorativa que é vinculada a velhice, ocorrendo assim a negação do próprio envelhecimento. Foram realizadas 40 sessões de intervenção psicológica fundamentada na terapia cognitivo-comportamental semanalmente, com duração de 45 minutos cada. O procedimento terapêutico incluiu avaliação inicial e intervenção, tendo como objetivo identificar a tríade negativa e as distorções cognitivas, possibilitando assim, que suas crenças fossem corrigidas e o comportamento modificado, através do foco nos pensamentos automáticos; foco no estilo da pessoa ao relacionar-se com outros; foco na mudança do comportamento a fim de obter melhor enfrentamento da situação problema. Foi identificado como agravantes do seu estado clínico o fato da viuvez, a ausência de papéis sociais, bem como as dificuldades financeiras enfrentadas pela família. As principais intervenções foram: Conceitualização Cognitiva – através desta análise pôde-se identificar de forma lógica e fundamentada suas crenças disfuncionais associadas a depressão, as distorções cognitivas, os pensamentos automáticos, as reações fisiológicas, emocionais e comportamentais consequentes ao pensamentos e estratégias compensatórias; Psicoeducação – foi levada a paciente o conhecimento do processo terapêutico ao qual está sendo submetido, para que ela estivesse ciente de todo processo; Diálogo Socrático; Cartões de enfrentamento – fichas com conteúdo de estratégias de enfrentamento à chegada de pensamentos disfuncionais, que ficam disponíveis em diversos locais de fácil acesso, para uma leitura emergencial; Técnica das vantagens e desvantagens – levá-la a avaliar o custo benefício de se manter uma crença disfuncional e suas atitudes; Técnicas de relaxamento e Apoio a família. Apesar da gravidade dos sintomas inicialmente apresentados, participação ativa da paciente no processo, os primeiros resultados foram visíveis. As mudanças ocorreram nas esferas comportamentais, emocionais, cognitivas e sociais. Houveram também um aumento da autoestima, socialização, maior aceitação de velhice e do processo de envelhecimento e diminuição de alguns dos sintomas depressivos. Após 10 meses de acompanhamento psicológico percebe-se uma significativa evolução no estado clínico da paciente. Conclui-se que a terapia cognitivo-comportamental contribuiu no tratamento de pessoas idosas acometidas de depressão, favorecendo portanto, uma velhice com maior dignidade."
    "modalidade" => "Relato de Experiência(RE)"
    "area_tematica" => "Aspectos Cognitivos Comportamentais e Sócio-Culturais do Envelhecimento"
    "palavra_chave" => "IDOSA, DEPRESSÃO, PSICOTERAPIA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Comunicacao_oral_idinscrito_4098_76301ea442c2b44cec8c0bcf9cb099e8.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:49"
    "updated_at" => "2020-06-10 21:01:05"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "RENATA TOSCANO DE MEDEIROS"
    "autor_nome_curto" => "RENATA TOSCANO"
    "autor_email" => "renatatoscanom@hotmail.co"
    "autor_ies" => "CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais III CIEH"
    "edicao_evento" => "III Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2013"
    "edicao_logo" => "5e49e22597c9e_16022020214525.png"
    "edicao_capa" => "5f182b75a1cfe_22072020090509.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 3250
    "edicao_id" => 10
    "trabalho_id" => 1164
    "inscrito_id" => 4098
    "titulo" => "INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM IDOSA COM DEPRESSÃO"
    "resumo" => "O presente trabalho apresenta um estudo de caso de intervenção psicológica fazendo uso da terapia cognitivo-comportamental em uma idosa, que apresenta a não aceitação da velhice associado a um quadro depressivo. M.G.P., 84 anos, sexo feminino, estudou até a 5ª série, sempre trabalhou, viúva, mãe de cinco filhos, mora com 3 filhos em casa alugada, foi diagnosticada com depressão, faz tratamento psiquiatrico e farmacológico, fez acupuntura mas não obteve melhora e procurou psicoterapia por indicação da psiquiatra que a acompanha há aproximadamente quatro meses. Apresenta como queixa principal muita amargura, forte angústia, labilidade emocional, desejo de morrer, mas revela ter medo da morte. Sua queixa secundária é que vem apresentando falhas na memória de longo prazo. Associa seu esquecimento ao fato de estar velha. Coloca com suas palavras: “Velho é uma desgraça”, “Não queria ser idosa, porque os idosos se esquecem das coisas e adoecem”. Logo, destacamos como as pessoas em nossa sociedade não são preparadas para envelhecer, tendo em vista a existência da imagem pejorativa que é vinculada a velhice, ocorrendo assim a negação do próprio envelhecimento. Foram realizadas 40 sessões de intervenção psicológica fundamentada na terapia cognitivo-comportamental semanalmente, com duração de 45 minutos cada. O procedimento terapêutico incluiu avaliação inicial e intervenção, tendo como objetivo identificar a tríade negativa e as distorções cognitivas, possibilitando assim, que suas crenças fossem corrigidas e o comportamento modificado, através do foco nos pensamentos automáticos; foco no estilo da pessoa ao relacionar-se com outros; foco na mudança do comportamento a fim de obter melhor enfrentamento da situação problema. Foi identificado como agravantes do seu estado clínico o fato da viuvez, a ausência de papéis sociais, bem como as dificuldades financeiras enfrentadas pela família. As principais intervenções foram: Conceitualização Cognitiva – através desta análise pôde-se identificar de forma lógica e fundamentada suas crenças disfuncionais associadas a depressão, as distorções cognitivas, os pensamentos automáticos, as reações fisiológicas, emocionais e comportamentais consequentes ao pensamentos e estratégias compensatórias; Psicoeducação – foi levada a paciente o conhecimento do processo terapêutico ao qual está sendo submetido, para que ela estivesse ciente de todo processo; Diálogo Socrático; Cartões de enfrentamento – fichas com conteúdo de estratégias de enfrentamento à chegada de pensamentos disfuncionais, que ficam disponíveis em diversos locais de fácil acesso, para uma leitura emergencial; Técnica das vantagens e desvantagens – levá-la a avaliar o custo benefício de se manter uma crença disfuncional e suas atitudes; Técnicas de relaxamento e Apoio a família. Apesar da gravidade dos sintomas inicialmente apresentados, participação ativa da paciente no processo, os primeiros resultados foram visíveis. As mudanças ocorreram nas esferas comportamentais, emocionais, cognitivas e sociais. Houveram também um aumento da autoestima, socialização, maior aceitação de velhice e do processo de envelhecimento e diminuição de alguns dos sintomas depressivos. Após 10 meses de acompanhamento psicológico percebe-se uma significativa evolução no estado clínico da paciente. Conclui-se que a terapia cognitivo-comportamental contribuiu no tratamento de pessoas idosas acometidas de depressão, favorecendo portanto, uma velhice com maior dignidade."
    "modalidade" => "Relato de Experiência(RE)"
    "area_tematica" => "Aspectos Cognitivos Comportamentais e Sócio-Culturais do Envelhecimento"
    "palavra_chave" => "IDOSA, DEPRESSÃO, PSICOTERAPIA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Comunicacao_oral_idinscrito_4098_76301ea442c2b44cec8c0bcf9cb099e8.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:49"
    "updated_at" => "2020-06-10 21:01:05"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "RENATA TOSCANO DE MEDEIROS"
    "autor_nome_curto" => "RENATA TOSCANO"
    "autor_email" => "renatatoscanom@hotmail.co"
    "autor_ies" => "CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais III CIEH"
    "edicao_evento" => "III Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2013"
    "edicao_logo" => "5e49e22597c9e_16022020214525.png"
    "edicao_capa" => "5f182b75a1cfe_22072020090509.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

O presente trabalho apresenta um estudo de caso de intervenção psicológica fazendo uso da terapia cognitivo-comportamental em uma idosa, que apresenta a não aceitação da velhice associado a um quadro depressivo. M.G.P., 84 anos, sexo feminino, estudou até a 5ª série, sempre trabalhou, viúva, mãe de cinco filhos, mora com 3 filhos em casa alugada, foi diagnosticada com depressão, faz tratamento psiquiatrico e farmacológico, fez acupuntura mas não obteve melhora e procurou psicoterapia por indicação da psiquiatra que a acompanha há aproximadamente quatro meses. Apresenta como queixa principal muita amargura, forte angústia, labilidade emocional, desejo de morrer, mas revela ter medo da morte. Sua queixa secundária é que vem apresentando falhas na memória de longo prazo. Associa seu esquecimento ao fato de estar velha. Coloca com suas palavras: “Velho é uma desgraça”, “Não queria ser idosa, porque os idosos se esquecem das coisas e adoecem”. Logo, destacamos como as pessoas em nossa sociedade não são preparadas para envelhecer, tendo em vista a existência da imagem pejorativa que é vinculada a velhice, ocorrendo assim a negação do próprio envelhecimento. Foram realizadas 40 sessões de intervenção psicológica fundamentada na terapia cognitivo-comportamental semanalmente, com duração de 45 minutos cada. O procedimento terapêutico incluiu avaliação inicial e intervenção, tendo como objetivo identificar a tríade negativa e as distorções cognitivas, possibilitando assim, que suas crenças fossem corrigidas e o comportamento modificado, através do foco nos pensamentos automáticos; foco no estilo da pessoa ao relacionar-se com outros; foco na mudança do comportamento a fim de obter melhor enfrentamento da situação problema. Foi identificado como agravantes do seu estado clínico o fato da viuvez, a ausência de papéis sociais, bem como as dificuldades financeiras enfrentadas pela família. As principais intervenções foram: Conceitualização Cognitiva – através desta análise pôde-se identificar de forma lógica e fundamentada suas crenças disfuncionais associadas a depressão, as distorções cognitivas, os pensamentos automáticos, as reações fisiológicas, emocionais e comportamentais consequentes ao pensamentos e estratégias compensatórias; Psicoeducação – foi levada a paciente o conhecimento do processo terapêutico ao qual está sendo submetido, para que ela estivesse ciente de todo processo; Diálogo Socrático; Cartões de enfrentamento – fichas com conteúdo de estratégias de enfrentamento à chegada de pensamentos disfuncionais, que ficam disponíveis em diversos locais de fácil acesso, para uma leitura emergencial; Técnica das vantagens e desvantagens – levá-la a avaliar o custo benefício de se manter uma crença disfuncional e suas atitudes; Técnicas de relaxamento e Apoio a família. Apesar da gravidade dos sintomas inicialmente apresentados, participação ativa da paciente no processo, os primeiros resultados foram visíveis. As mudanças ocorreram nas esferas comportamentais, emocionais, cognitivas e sociais. Houveram também um aumento da autoestima, socialização, maior aceitação de velhice e do processo de envelhecimento e diminuição de alguns dos sintomas depressivos. Após 10 meses de acompanhamento psicológico percebe-se uma significativa evolução no estado clínico da paciente. Conclui-se que a terapia cognitivo-comportamental contribuiu no tratamento de pessoas idosas acometidas de depressão, favorecendo portanto, uma velhice com maior dignidade.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.