O que pode se esperar dos consórcios é a maximização dos recursos ambientais, econômicos e produtivos das culturas envolvidas no sistema. A pesquisa teve como objetivou avaliar o desempenho agronômico da couve folha em sistemas consorciados em relação aos seus monocultivos. o experimento foi realizado no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, em Pombal-PB, no período de julho a novembro de 2014, em campo aberto. O delineamento experimental foi composto por 8 tratamentos correspondendo a quatro policultivos, três consórcios e um monocultivos, distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Utilizaram-se, as culturas da couve folha 'Manteiga'(principal); coentro 'Verdão'; alface 'Vera' e cebolinha 'Todo ano'. Foram avaliadas para todas as culturas, o número de folhas; altura de planta; massa fresca e seca da parte aérea; produtividade; área foliar; massa fresca e seca da raiz e volume da raiz. Nos diferentes sistemas foram mensurados o uso eficiente da terra (UET) e o índice de área foliar. Em relação à produtividade, foi no monocultivo da couve que se encontraram as melhores médias (21,2 t ha-1), embora a melhor média tenha sido para o monocultivo da couve, o consorcio se manteve muito próximo, ultrapassando a média geral (11,67 t ha-1) como, por exemplo, o bicultivo da couve com o coentro (T5) que obteve média superior (12,9 t ha-1 ). Por outro lado, o UET foi viável em todos os sistemas estudados chegando a valores que indicam uma eficiência de uso da terra aproximadamente de até 50% a mais nos policultivos e bicultivos. A couve foi beneficiada ao se consorciar com o coentro em relação ao ganho com altura da planta, massa fresca, área foliar e produtividade.