O trabalho foi realizado na Fazenda experimental do IF SERTÃO-PE/Campus Floresta, na Cidade de Floresta, que situa-se na mesorregião do Submédio São Francisco, e microrregião fisiográfica do Sertão de Itaparica, no período de maio de 2015 a abril de 2016. A sede do município está localizada a uma altitude aproximada de 316 m e coordenadas geográficas de 8°36’04’’ de latitude Sul e 38°34’07’’ de longitude Oeste. O clima é do tipo Bsh. Foram coletadas amostras de solo da área experimental, e encaminhadas para a realização de análises física e de fertilidade. As variedades de palma forrageira analisadas foram: Miúda, IPA-Sertânia, Orelha de Elefante Mexicana, Orelha de Elefante Africana, Miúda D e Miúda Semi resistente. Para determinar a taxa de mortalidade foram feitas contagens a cada dez dias e anotando a quantidade de raquetes mortas. O Delineamento experimental foi em blocos ao acaso, sendo 6 tratamentos e 4 blocos. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade (SAS, 2001). Observou-se que sob as condições de altitude do experimento localizado no Município de Floresta-PE, que as variedades que obtiveram mortalidade foram miúda e miúda D, fato justificado pela susceptibilidade destas variedades a fungos do solo, no entanto, estas quantidades são insignificativas em relação à quantidade de raquetes plantadas, as variedades que obtiveram as menores taxas de brotação foram a Orelha de Elefante Africana e a IPA Sertânia. Observou-se que todas as variedades tem grande potencial para produção de forragem no semiárido Nordestino, por obterem uma taxa de mortalidade baixa, a variedade que mais se destacou foi a Orelha de elefante Mexicana.