INTRODUÇÃO: As alterações do equilíbrio na população idosa são problemas relativamente comuns, o acúmulo destas diminui a capacidade compensatória do indivíduo, aumentando sua instabilidade e, consequentemente, seu risco de cair. Com isso, os indivíduos idosos tornam-se instáveis, o que leva a importantes limitações na realização das atividades da vida diária. OBJETIVO: Verificar a relação entre o risco de quedas e o estado cognitivo de idosos saudáveis inseridos em grupos de convivência no município de Campina Grande – PB. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado com 41 idosos inseridos em cinco grupos de convivência cadastrados na Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) deste município. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário de identificação geral, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). RESULTADOS: Observou-se que 92,7% dos idosos destes grupos são do sexo feminino. Através da Escala de Berg foram encontrados 31,7% dos idosos com alto risco para quedas, sendo que os de idade superior a 80 anos exibiram 80% deste resultado (p≤0,001). Sob a avaliação do estado mental desses idosos, foi constatado que 36,6% apresentaram comprometimento cognitivo, dentre os quais, 60% apresentaram alto risco para quedas, enquanto dentre os idosos sem alterações cognitivas, apenas 15,4% apresentou alto risco (p≤0,003). CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo permitem inferir que os idosos dos grupos de convivência desse município apresentam de baixo a moderado risco de cair, com prejuízo maior a partir dos oitenta anos. Estes idosos apresentaram, em sua maioria, preservação do estado cognitivo. Entretanto, um maior risco para quedas apresentou-se associado a, além do aumento da idade, presença de déficit cognitivo.