Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

RISCO DE QUEDAS E SUA RELAÇÃO COM A SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS DO CLUBE DA PESSOA IDOSA

Palavra-chaves: IDOSO, QUEDAS, FRAGILIDADE Pôster (PO) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Introdução: Com o aumento da expectativa de vida do idoso, além do aumento da incidência de doenças crônico-degenerativas, estão ocorrendo dependências físicas e mentais que conduzem ao crescimento do risco de quedas e surgimento de síndromes geriátricas como a da fragilidade. Entende-se que o evento de quedas corresponde a um desequilíbrio total da postura, cujos riscos estão ligados a fatores intrínsecos e extrínsecos. Já a fragilidade, embora ainda não apresente consenso sobre sua definição, é considerada a causa de diversos fatores biopsicossociais, que pode comprometer também a independência funcional do idoso. Objetivo: Este estudo tem como objetivo principal analisar o risco de quedas e sua relação com a síndrome da fragilidade em idoso, que frequentam o Clube da Pessoa Idosa. Metodologia: Trata-se de um estudo de campo, descritivo, documental e de caráter exploratório, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no Clube da Pessoa Idosa, em João Pessoa – PB, envolvendo uma amostra de 15 idosos. Foram aplicados quatro instrumentos diferentes: o Mini-exame do Estado Mental (MEEM), o Levantar e caminhar cronometrado (TUG), um questionário estruturado e elaborado pela pesquisadora sobre quedas e a Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS), com a finalidade de identificar os riscos para a fragilidade. Resultados: Constatou-se que 73,3% (n=11) são do sexo feminino, com predominância da faixa etária entre 60-70 anos, são em maioria viúvos e apresentaram algum nível de escolaridade. Sobre os aspectos referentes à saúde, 93,3% (n=14) dos pesquisados apresentaram alguma afecção inerente à idade. Nos episódios de quedas, 60% (n=9) dos idosos sofreram apenas uma única queda nos últimos 12 meses, 46,6% (n=7) ocorrem quando estavam andando em vias públicas e a maioria aconteceu durante o dia. Na pontuação do TUG, 93,3% (n=14) apresentou médio a um alto risco de quedas. Por último, sobre os escores EFS, só 66,7% (n=10) apresentaram-se aparentemente vulneráveis ou já com alguns sinais de fragilidade. Conclusão: É fundamental incrementar um programa de prevenção de quedas e desenvolver estratégias que possibilitem ao idoso torna-se mais independente funcionalmente por mais tempo, como consequência de um aumento de expectativa de vida com qualidade.

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