O aumento da esperança de vida se deve à redução da mortalidade infantil e das pessoas de 60 anos ou mais, levando ao envelhecimento da população idosa e a Hipertensão pode ser definida arbitrariamente como níveis persistentes de pressão arterial em que a pressão sistólica esta acima de 140mmhg e a pressão diastólica 90mmhg. O presente estudo tem como objetivo compreender e descrever a influência do perfil socioeconômico dos idosos quanto à adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial. É uma pesquisa do tipo descritivo-exploratória de caráter quanti-qualitativo. Para a coleta de dados foi usado uma entrevista semi-estruturada, aplicada a 20% dos idosos entre 60 anos ou mais, equivalendo a 25 participantes. Ao final do estudo podemos afirmar que o perfil socioeconômico dos idosos pode influenciar no tratamento da hipertensão, pois os resultados mostram que a população estudada possui um baixo grau de escolaridade, baixa renda, onde 52% (13) tinham o Ensino Fundamental Incompleto, 36% (9) idosos eram analfabetos, assim como, 68% (17) possuem renda mensal de um salário mínimo, além de terem que dividir com dependentes, onde dos 25 idosos entrevistados 44% (11) possuem quatro pessoas ou mais que dependem de sua renda mensal. Quanto a essa influencia, a maioria 72% acreditou influenciar enquanto que apenas 28% afirmaram não haver influencia, alem do mais, os idosos apresentaram pouco conhecimento quanto o que seja a hipertensão arterial, assim como, seu tratamento, podendo ser visto como fator determinante para a aderência ao tratamento da hipertensão, pois a adesão exige certo patamar de conhecimento e compreensão a respeito da patologia estudada.