A escrita é um instrumento fundamental na vida e na formação do cidadão, e por ser importante na sociedade, tem sido alvo de pesquisas para muitos estudiosos da área, tendo em vista o modo de como esta vem sendo praticada. Dessa forma, este trabalho tem o objetivo de refletir sobre a artificialidade do ensino da escrita nas aulas de português, pois, as aulas de redação são estudadas de forma desigual, uma vez que e escola prioriza o ensino da gramática e da literatura, sendo a escrita, um pouco, desprezada, e sabe-se que estudar língua portuguesa é conciliar gramática, literatura e produção textual, tornando as aulas de língua materna melhor distribuídas, criando interdisciplinaridades entre elas, uma vez que todas devem estar em comunhão, umas com as outras, para um melhor e eficaz aproveitamento da disciplina, tendo em vista a importância do alunado desenvolver habilidades nesses três campos para melhor participar das atividades comunicativas humanas. Na tentativa de entender melhor esses problemas, foi realizado, através de entrevistas e conversas com alunos e professor, uma pesquisa exploratória em uma escola da rede pública para investigar se o modo de ensino da escrita adotado no ensino de produção textual é visto como dom, produto ou processo. Nossa análise está pautada nas teorias de autores como Garcez (2002), Antunes (2003), Geraldi (2007) e Sercundes (2000), que têm em comum, a visão de escrita como um processo demorado que exige reescrituras bem como destino para o texto, o que contraria com os resultados encontrados, pois, as aulas de redações, que presenciamos, foram embasadas numa escrita como produto.