As Universidades constituem-se pelo trinômio ensino, pesquisa e extensão, sendo assim a Iniciação Científica possibilita ao estudante aproximar-se da produção da ciência, a partir da colaboração em projetos de pesquisas, estimulando o pensamento crítico, reflexivo e autônomo dos licenciandos. Diante disso, este trabalho tem como objeto de estudo a experiência no Programa de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPQ realizado em uma universidade pública cearense. Sendo assim, objetivamos descrever as atividades desenvolvidas na bolsa de Iniciação Científica, analisar a contribuição da Iniciação Científica para a formação do estudante de licenciatura, bem como incentivar a ampliação desse Programa. Este estudo, de cunho qualitativo, foi realizado a partir dos registros de atividades realizados pelas bolsistas no diário de campo, na frequência mensal, como também no relatório final, redigido após o término do período de vigência da bolsa, correspondentes ao período vigência da bolsa que foi de outubro de 2015 à julho de 2016. Este trabalho tem como aporte teórico básico os estudos de Bazin(1983), Zuben (1995), Freire(1996), Moraes e Fava (2000), dentre outros. Constatou-se que a experiência da Iniciação Científica contribui para a formação em pesquisa e para o melhor aproveitamento das oportunidades proporcionadas pela Universidade. A tentativa de produção ou recriação do conhecimento científico e as atividades realizadas nessa busca, possibilitaram o exercício da reflexão, investigação, criticidade, curiosidade, o aprimoramento da expressão oral e escrita, bem como a ampliação de conhecimentos. Tais benefícios favorecem aos bolsistas, irem além da dimensão acadêmica, uma vez que possibilita a melhoria na prática formativa e no amadurecimento profissional e pessoal.