Este texto compõe uma pesquisa de iniciação científica, feita em uma escola pública de educação infantil, com uma turma de segundo período e a professora da turma. Tem como objetivo refletir e discutir acerca da prática da professora no que tange ao seu empenho com os alunos no decorrer do processo e com esta pesquisa, relatar as dificuldades encontradas no âmbito da pesquisa-ação. Também investiga se o brincar, é visto pela professora como mediador da aprendizagem, e a infância como categoria social. As questões que nortearam a pesquisa são: De que forma acontece a prática da professora nos momentos em que é necessário introduzir as práticas de letramento? O brincar é valorizado? A criança é vista como agente de seu conhecimento pela professora? Ela está disposta a colaborar com uma pesquisa-ação? Metodologicamente, o estudo se apoia no paradigma qualitativo, no uso da pesquisa ação, que busca analisar o contexto investigado, compreender os desafios e as dificuldades, propor estudos com os sujeitos envolvidos e, posteriormente, favorecer a mudança do contexto com uma prática de melhor qualidade. Os resultados parciais demonstram que quase não há brincar nesta sala de aula, geralmente as atividades dirigidas são de forma sistemática e privilegiam o processo de alfabetização e letramento. Identificou-se que as atividades que mais envolvem as crianças são as contações de histórias, jogos e brincadeiras que lançam propostas às crianças, atividades essas que foram propostas, em um número menor de vezes. Mostram também que esta professora não está disposta a colaborar com uma pesquisa-ação.