Vivemos em um mundo globalizado, onde o uso de tecnologias é realizado por muitas pessoas de diferentes idades. A sociedade atual, a cada dia que passa, apresenta-se conectada, utilizando-se de todas as variedades de recursos que a ciência e a tecnologia proporcionam. Dentre esses recursos, os audiovisuais, que aqui servem de aporte para a linguagem fílmica, se destacam tanto pela acessibilidade, quanto pela possibilidade de exploração em sala de aula. Tendo em vista esta situação, esse artigo se propõe a relatar a utilização dos recursos audiovisuais (filmes) nas salas de aula no ensino de geografia, tendo como referência o filme “Guerra de Canudos”. Além de um cunho teórico reflexivo, o texto a seguir traz um relato de experiencia/aplicação de tal linguagem em uma turma de 7º ano, da Escola Estadual de Ensino Médio e Fundamental Professor Crispim Coelho, do Município de Cajazeiras, PB. Dessa forma, busca-se evidenciar que através do filme podemos inserir questões sobre a sub-região do Nordeste, denominada de Sertão, conhecida como a sub-região problema dentro da Região Nordeste e do Brasil. Nessa perspectiva, questões culturais, econômicas, sociais, e físicas dessa sub-região serão enfatizadas posteriores a apreciação do filme, em um momento que chamamos, aqui, de “roda de conversa sobre o filme”. Além disso, tal momento irá oportunizar de forma descontraída e simples, o posicionamento dos alunos mediante a seguinte indagação “O que fala Canudos e como geograficamente podemos relacionar o filme com nosso dia a dia?”.